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Adolescentes e jovens ganham espaço para falar sobre saúde sexual reprodutiva

No município de Luanda, distrito urbano do Rangel, bairro da Precol, foi inaugurado ontem, resultante do programa de salvaguarda para jovens (SYP), um espaço onde os adolescentes e jovens poderão buscar informação e oportunidades para exercício dos direitos sexuais e reprodutivos

Jornal Opais por Jornal Opais
20 de Dezembro, 2024
Em Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Adolescentes e jovens ganham espaço para falar sobre saúde sexual reprodutiva

O programa do MASFAMU será implementado em cinco províncias, nomeadamente Luanda, Cuando Cubango, Huíla, Cunene e Namibe, e os municípios onde serão desenvolvidos o pro- grama terão um espaço para atendimento dos jovens e adolescentes.

De acordo com a coordenadora do programa de salvaguarda para jovens (SYP), Telma de Castro, as salas inauguradas ontem estão numa das instalações do MASFAMU, que é usada como espaço de empoderamento feminino, onde já são ministrados cursos de formação profissionais de corte e costura, cabeleireiro, pastelaria e, nos próximos tempos, o curso de assistente social.

Neste sentido, desde o mês de Setembro do ano em curso, foram sensibilizadas mais de 500 crianças sobre saúde sexual e reprodutiva. A ideia é que tenham uma vida saudável, sem discriminação, coerção ou violência, assim como serem aconselhadas sobre a prevenção da gravidez precoce e casamento infantil, entre outros aspectos.

Nas salas e bancadas comunitárias para o atendimento aos adolescentes e jovens vulneráveis sobre saúde sexual reprodutiva, serão debatidos temas como a gravidez, casamento precoce, doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual, violência doméstica, empoderamento da jovem mulher.

Para a activista do Rangel, do programa de salvaguarda para jovens (SYP), Ana Cruz, para além do espaço físico preparado para receber os jovens e adolescentes, a sua equipa também tem desenvolvido palestras no interior de bairros e centros de acolhimento. Tem-se registado muito interesse dos adolescentes nas questões relacionadas com a saúde sexual reprodutiva, sobretudo as de 14 anos de idade, que já menstruam, e as que já são mães. Contudo, a activista reforça que os mitos ainda dificultam o seu trabalho.

Taxa de fecundidade entre as mais altas

Por seu turno, a secretária de Estado para a família e promoção da mulher, Alcina Kindanda, lembrou que Angola é considerado um país jovem, onde cerca de 65% da população é constituída por crianças, adolescentes e jovens até aos 25 anos.

Deste valor percentual, 33% são mulheres e um terço destas são adolescentes e jovens, com idades entre os 15 e 19 anos – já com a vida reprodutiva activa. Segundo os dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2015-2016, a taxa de fecundidade em Angola é elevada, a cifra se fixou em 6,2 filhos por mulher. A taxa de prevalência de contraceptivos é de 14% e temos uma necessidade não atendida de planeamento familiar, entre meninas de 15 a 19 anos, de 43%.

Alcina Kindanda referiu que os dados estatísticos revelam de for- ma clara que as múltiplas barreiras, que continuam a perpectuar as desigualdades entre homens e mulheres, resultam das percepções e de normas sociais discriminatórias sobre as expectativas para os comportamentos femininos e masculinos, considerados social- mente aceites.

Por essa razão, o grupo alvo em referência constitui prioridade na agenda do governo angolano, onde políticas e estratégias são traçadas, para que, por meio dos vá- rios departamentos ministeriais, incluindo o MASFAMU, as crianças, adolescentes e jovens, tenham acesso à informação e formação de qualidade, sobre direitos sexuais e reprodutivos e que garantam a mudança de comportamento de risco.

O SYP tem sido levado a cabo em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), que fornece apoio técnico, metodológico e financeiro, para que, de forma abrangente, adequada, correcta e acessível, os adolescentes e jovens sejam munidos de ferramentas que lhes permitam prevenir, mudar comportamentos, principalmente em relação a saúde sexual e reprodutiva.

Fazem parte do projecto o Ministério da Saúde, Educação, Planeamento, que juntos pretendem melhorar a saúde reprodutiva do público-alvo. O SYP no Rangel fica localizado no bairro da Precol, junto ao CASI (Centro de Acção Social Integrado).

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