O clima conflituoso em casa, que leva a que muitas crianças prefiram viver na rua, tem sido uma “batata quente” no processo de reinserção destes no seio familiar. Algumas crianças preferem viver nos centros de acolhimento, enquanto outras preferem o mais difícil: voltar para a rua. Especialistas defendem a melhoria do ambiente familiar para se evitar a saída das crianças
Salomão Capanda, agora com 15 anos de idade, foi parar na rua por conta dos seus maus compor- tamentos, como diz, uma vez que andava em maus caminhos e tirava dinheiro em casa.
Não tem boas recordações da rua, porque para conseguir qualquer coisa para alimentação tinha de pedir esmola ou procurar latas para levar no peso, por isso não levou muito tempo para procurar um centro de acolhimento.
O seu pai, Eduardo Hossi, conta que o seu filho inicialmente apresentava um bom comportamento, inclusive praticava actividade geradora de renda, construía banco e comercializava no mercado, para além de frequentar a escola, pelo que não entende por que o cenário mudou.
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