Uma vez que o processo de criação de áreas de conservação, em Angola e noutros países, é um processo muito burocrático, tendo de passar por várias fases em que se inclui a criação de uma lei, ao nível da Assembleia Nacional, o certame procura alternativas de criação de áreas mais pequenas
Segundo o ambientalista Vladmir Russo, para quem essas áreas têm de preservar a nossa biodiversidade, esse 2º Workshop, diferente do primeiro, de Dezembro de 2024, se propõe a apresentar passos concretos sobre quais podem ser essas potenciais áreas, qual é o mecanismo de criação dessas áreas, o que é que a legislação angolana diz que possa permitir essas OECM´s e ajudar também a definir passos de participação da sociedade civil e das comunidades.
“A sociedade civil e as comunidades podem participar mais neste processo de criação de áreas de conservação. Por outro lado, vamos olhar para o processo legislativo, ver o que é que a legislação diz, quais são os pontos de entrada, para que possamos cumprir este aspecto da efectivação”, disse Vladmir Russo.
Um outro objectivo importante desse workshop, referido pelo ambientalista, para esse caso de Outras Medidas Efectivas de Áreas de Conservação (OECM´s) é o fato de se ter já uma linha de orientação, mais directrizes, da Comissão da Diversidade Biológica. “A ideia desse workshop é domesticar, pegando nessas directrizes, ver como nós podemos adaptar ao contexto de Angola, para ser mais fácil nós implementarmos esse conceito no nosso país”, explicou o ambientalista.
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