OPaís
Ouvir Rádio Mais
Qua, 30 Jul 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Vítimas das chuvas do Bengo dizem-se ‘‘abandonadas’’ pelas autoridades

Os moradores das localidades de Kawango e Bula, no município do Dande, província do Bengo, que se viram obrigadas a viverem em casas de chapas (provisórias) por conta das enxurradas que, entre Novembro e Dezembro do ano passado, destruíram as suas residências e plantações, vivem momentos de penúria, por falta de apoio das autoridades

Jornal Opais por Jornal Opais
22 de Julho, 2024
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
0
Vítimas das chuvas do Bengo  dizem-se ‘‘abandonadas’’  pelas autoridades

Reassentadas a 10 quilómetros uma da outra, isto nos bairros 25 de Dezembro e do Sassa-Pedreira, as populações enfrentam inúmeras dificuldades, tanto para terem acesso a alguns dos serviços sociais básicos, como para se alimentarem. Nestas localidades, de acordo com quem vive a realidade, falta quase tudo.

Não há escolas, e os postos médicos improvisados só tratam questões pontuais. São mais de 2500 famílias das localidades de Kawango que continuam a viver em condições precárias, casa improvisadas de chapas, crianças sem escolas e a contraírem doenças, segundo apurou o jornal OPAÍS.

Os pacientes, que carecem de melhor assistência médica e medicamentosa, são obrigados a percorrer a distância acima mencionada para serem consultadas.

A sarna e a malária são as doenças que mais afectam as crianças, sendo que, devido ao estresse, os adultos são acometidos com hiperextensão, de acordo com o coordenador do Sassa-Pedreira, Ventura António.

De acordo com Ventura António, os geradores eléctricos oferecidos pelo Grupo Parlamentar do MPLA, em Março, funcionam apenas para atender às pequenas moagens da comunidade.

Face às dificuldades, há pessoas que estão a abandonar a zona e a se abrigarem em residências de familiares, em zonas mais seguras.

Um dos exemplos é de Laura Baptista Morais, mãe de um filho, de seis anos, que se assume como uma das primeiras pessoas que viu a sua casa a desabar, no bairro Mifuma, arredores do Kawango.

Em declarações ao jornal OPAÍS, contou que neste momento encontra-se alojada na casa dos seus pais, até porque, segundo disse, se aproxima a época de matrícula para o próximo ano lectivo e quer ver o seu filho a estudar.

De acordo com Laura Morais, fora os apoios prestados no primeiro momento, pelo Governo do Bengo, Grupo Parlamentar do MPLA e outras entidades, entre Dezembro e Março, “ficaram abandonadas no deserto”. No início, segundo disse, receberam chapas, roupas e alguns medicamentos.

“De lá para cá, nada mais chegou aos sinistrados”, desabafou. Outra “sinistrada”, Vânia Silva, realojada do bairro 25 de Dezembro, lamentou o facto de terem recebido muitas promessas, no entanto, não concretizadas. “Tiraram fotos, fizeram promessas e desapareceram”, lamentou.

Vánia Silva conta que, por não ter visto concretizada tais promessas, teve de “refugiar-se” em casa dos seus familiares, no bairro Petrangol. Mas, segundo disse a este Jornal, tem o sonho de um dia regressar à sua casa, ainda submersa, no Mifuma. Fora as chapas, Vânia nega ter recebido outro apoio do Governo.

Em Março deste ano, uma delegação do Grupo Parlamentar do MPLA, na altura chefiada pelo deputado Virgílio Fontes Pereira, procedeu à doação de diversos bens aos sinistrados, como moagens, colchões, medicamentos e alimentos. Por outro lado, prometeu advogar junto do governo central que mais apoios chegassem.

“Podemos assumir aqui que vamos fazer advocacia com os órgãos do Estado para que outros apoios possam ser prestados”, garantiu, na altura, Virgílio Fontes Pereira”, num acto presenciado pelo OPAÍS.

A presença dos parlamentares do partido no poder nesses campos terá despertado o interesse de outras formações políticas e entidades que, naquela altura, também compareceram para prestarem apoio e solidariedade, só que não mais voltaram.

De acordo com os nossos interlocutores, as famílias dizem que precisam, com urgência, de apoio para reerguer as suas casas.

 

Por: José Zangui

Jornal Opais

Jornal Opais

Relacionados - Publicações

Polícia desmente tentativa de invasão da Comarca Central de Luanda
Destaque

Polícia desmente tentativa de invasão da Comarca Central de Luanda

29 de Julho, 2025
‎ Sobe para mil e 214 o número de detidos nos casos de vandalismos
Destaque

‎ Sobe para mil e 214 o número de detidos nos casos de vandalismos

29 de Julho, 2025
Indivíduos desconhecidos invadem mercado na Huíla e criam tumulto
Destaque

Indivíduos desconhecidos invadem mercado na Huíla e criam tumulto

29 de Julho, 2025
Actos de arruaça e vandalismo em Luanda resultam na detenção de mais de 100 implicados
Destaque

Actos de arruaça e vandalismo em Luanda resultam na detenção de mais de 100 implicados

28 de Julho, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.