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Veneno de búzio tropical pode ajudar a produzir melhores medicamentos

Jornal Opais por Jornal Opais
2 de Setembro, 2024
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Veneno de búzio tropical pode ajudar  a produzir melhores medicamentos

O búzio tropical, um dos animais mais venenosos conhecidos, pode ajudar a produzir melhores medicamentos contra a diabetes e disfunções hormonais, a partir de componentes do seu veneno

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O búzio tropical com o nome comum cone geográfico, um dos animais mais venenosos conhecidos, pode ajudar a produzir melhores medicamentos contra a diabetes e disfunções hormonais, a partir de componentes do seu veneno, sugere um estudo divulgado na última terça-feira.

Uma equipa internacional de investigadores liderada por cientistas da Universidade de Utah, Estados Unidos, descobriu que um dos componentes do veneno do cone geográfico (‘Conus geographus’) – animal marinho nativo da região do indo-pacífico, cujo tamanho não ultrapassa os 15 centímetros de comprimento e que usa o veneno para caçar pequenos peixes -, é semelhante à hormona humana somatostatina, que regula os níveis de açúcar no sangue e várias outras hormonas do organismo, evitando que subam até níveis perigosos.

Segundo o estudo, publicado no boletim científico Nature Communications, a toxina denominada consomatina tem um efeito semelhante à somatostatina, mas é mais estável e com efeitos mais dirigidos e específicos que a hormona humana, o que a torna uma base promissora para o desenvolvimento de medicamentos mais eficazes.

Os investigadores testaram em laboratório as interações da consomatina com os ‘alvos’ da somatostatina nas células humanas e observaram que a toxina do cone geográfico actua sobre uma das mesmas proteínas.

Mas enquanto a somatostatina age sobre várias proteínas, a consomatina atua apenas sobre uma dessas proteínas, o que significa que a toxina do cone  geográfico tem um efeito mais dirigido e preciso. Para além de mais dirigida, a consomatina também tem efeitos mais prolongados que a hormona humana, por incorporar um aminoácido, que os investigadores classificaram como “invulgar”, que torna a toxina difícil de desagregar.

A consomatina do cone geográfico impede que o nível de açúcar no sangue suba e não actua isoladamente, mas em conjunto com outra toxina, que é semelhante à insulina e que faz os níveis de açúcar baixarem tão rapidamente que induz choque hipoglicémico nas presas. Com a acção da consomatina a impedir que o nível de açúcar volte a subir, o veneno é mortal.

A acção das toxinas do cone geográfico sobre os mecanismos de regulação do nível de açúcar no sangue tornam o veneno do pequeno molusco uma fonte de compostos que os investigadores esperam poder transformar em medicamentos mais eficazes contra a diabetes.

O estudo, ontem, publicado indica também que a actuação da toxina do cone geográfico é muito mais precisa que as mais precisas drogas sintéticas actualmente utilizadas para regular o excesso de produção de hormona do crescimento pelo organismo humano e apesar de os efeitos pronunciados sobre os níveis de açúcar no sangue impedirem a sua utilização directa como terapêutica, o entendimento da sua estrutura e funcionamento abre portas para o desenvolvimento de medicamentos na área de endocrinologia com menos efeitos secundários que os utilizados atualmente. Estudos anteriores já tinham identificado na consomatina propriedades de controlo da dor tão potentes como a morfina.

“Os animais venenosos conseguiram, através da evolução, afinar a precisão dos compostos das suas toxinas de modo a atingirem alvos específicos no organismo das presas sem interferirem com outros. Para nós investigadores isso é um atalho importante que podemos usar para conseguir essa mesma precisão no desenvolvimento de medicamentos”, disse Helena Safavi, professora de bioquímica na Universidade de Utah e líder da investigação, citada num comunicado da universidade.

“Os humanos usam a química para produzir medicamentos há algumas centenas de anos, por vezes sem resultado ou com maus resultados, mas os cones e outros animais aperfeiçoaram a sua química durante milhões de anos de evolução, agora estamos a aproveitar essa experiência acumulada”, disse Helena Safavi.

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