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Saúde no Uíge busca formar 104 médicos nas mais variadas especialidades

A delegação provincial da saúde, na província do Uíge, conta apenas com nove médicos especialistas, segundo a directora Kavenaweteko Malavo, pelo que vários planos formativos têm sido implementados no sentido de se aumentar este número

Romão Brandão por Romão Brandão
26 de Julho, 2024
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Saúde no Uíge busca formar  104 médicos nas mais  variadas especialidades

A província do Uíge, com 16 municípios, não tem um médico especialista em maxilo-facial, pelo que todos os casos que precisam deste tipo de intervenção são encaminhados para a cidade de Luanda.

Para além desta especialidade, existem outras que precisam ser preenchidas, é assim que o sector da saúde busca atingir a meta de 104 médicos até 2026. A informação foi avançada pela delegada provincial da saúde, Kavenaweteko Malavo, tendo acrescentado que o desafio da formação de quadros é permanente, dada a densidade populacional e o número de unidades sanitárias (um total de 364), uma vez que é apenas assegurada por nove médicos especialistas.

Neste momento, um total de 104 médicos estão a ter formações em diversas especialidades, na província, na capital do país e no exterior, dentre as quais medicina interna, traumatologia, ortopedia, pediatria, anestesista, gastrologia, ginecologia obstetrícia, urologia e medicina familiar integral.

“A previsão é que, até ao ano de 2026, tenhamos 104 médicos formados em várias especialidades, e contamos, neste número, com um médico maxilo-facial, dada a cooperação que o Hospital Geral do Uíge tem com o Hospital Maria Pia, em Luanda.

No ano passado, tivemos a presença de um importante especialista nesta área, Dr. Agnelo Lucamba, a dar formação, e promovemos uma campanha de cirurgia”, disse. Neste ano, estão a fazer a mesma coisa, com a assistência de alguns doentes nesta situação, um total de dez pacientes.

Esta é a solução local que procuram dar, uma vez que reconheceu não ser fácil transferir um doente para um outro hospital, ainda mais noutra província, por falta de determinados serviços.

A transferência acarreta consigo custos, por isso, a entrevistada diz ser bom quando se consegue dar resposta a nível local. “Não é que haja pouco interesse dos médicos em se especializarem nesta área, estamos a começar a formação e tenho fé que a nossa província terá especialistas nesta área”, sublinhou.

Os primeiros especialistas formados em medicina familiar integral estarão prontos na cidade do Uíge, no final do ano corrente. A delegada diz estar consciente de que, neste âmbito, os desafios são permanentes, mas tudo farão para melhorar o atendimento e humanização no sector da saúde.

Hospital do Uíge transformado em centro de estudo e investigação Malavo conversou com o jornal OPAÍS nas III Jornadas Científicas, organizadas pelo Hospital Geral do Uíge (HGU), cujo lema é “A investigação e o ensino em saúde como factores impulsionadores na qualidade da assistência sanitária”, que são vistas como uma oportunidade de capacitação dos profissionais da saúde local.

Para o director do HGU, Abreu Pecamena, estas jornadas impulsionam a formação contínua e valorizam a formação profissional por excelência, uma vez que procuram reunir todos os médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de diagnóstico, terapeutas, académicos, entre outros, que queiram compartilhar os desenvolvimentos da ciência da saúde a nível nacional e internacional.

“É uma oportunidade única e vai proporcionar uma aprendizagem de qualidade e abrangente, uma vez que a aquisição de competências é um imperativo para o exercício da profissão.

O lema das jornadas é actual e está ligado às políticas do Executivo angolano sobre o ensino, tendo em conta a necessidade de reforço da formação há a necessidade de se ter um capital humano forte, pois isso permitirá que tenhamos atendimento de qualidade”, disse.

Reconheceu que a sua instituição ainda tem muito que fazer, para alcançar os seus objectivos e anseios da população, no que diz respeito à prestação de serviço de qualidade, por isso, está-se a organizar este evento e outros, para reforçar e transformar o Hospital Geral do Uíge num centro de ensino e de investigação, ou numa referência regional, nacional ou mesmo internacional.

Romão Brandão

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