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Pescadores e peixeiras de Mazozo com rendimentos reduzidos

Alberto Bambi por Alberto Bambi
14 de Março, 2024
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Desde que a lagoa ficou cheia de vegetação, ficou igualmente difícil a captura de pescado, uma situação que obrigou esses artífices a subirem os preços de venda. Quem se vê a braço com essa situação são as revendedoras do produto

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Os pescadores da localidade de Mazozo, município de Icolo e Bengo, província de Luanda, queixam- se, nos últimos tempos, de terem pouco rendimento, fruto das poucas capturas, já que a lagoa local onde realizam a actividade pesqueira se encontra, actualmente, cheio de vegetação. “Desde o ano passado, que começou a chover muito, no interior do país e cá, em Luanda, o rio Kwanza está quase sempre cheio e, quando transborda, parte das águas e das plantas vêm parar aqui na lagoa, onde crescem sem parar, ocupando o lugar da água, o que complica todo nosso trabalho”, disse Joaquim Simão, um dos pescadores mais antigos da zona.

Para ele, a dificuldade começa na deslocação da canoa, que tem que passar por entre as plantas, abrindo o caminho possível, até se encontrar a parte da água, onde também se encontram a maior parte dos cardumes de bagre, cacusso e de choupa. Depois, os pescadores têm de medir bem o espaço onde devem colocar as suas redes para não serem embaraçadas com a vegetação, já que a intenção é as terem para as outras capturas.

Por causa disso, há quem opta simplesmente por pescar a anzol, esperando que as condições da lagoa melhorem. O pescador Gaston, como é, carinhosamente, tratado entre as revendedoras do pescado de Mazozo, reconhece que a vegetação contribui para reforçar as condições de reprodução, alimentação e crescimento dos peixes, mas reclama, em seguida, que as plantas não facilitam a sua classe de apanhar peixes grandes. Por conta dessas e outras dificuldades por que passam diariamente, os capturadores da lagoa subiram os preços do peixe.

“Agora somos capazes de vender cinco cacussos médios a mil ou 1.500 Kwanzas, quando antes podiam sair a menos de 500. Os bagres, se grandes, um pode custar entre 500 e 750 Kwanzas. Já a choupa, por ser a mais procurada, o seu preço passa desses que eu dei”, detalhou o pescador Gaston. Questionado se o aumento do custo do pescado não lhes dá algum alívio, Joaquim Simão aclarou que a quantidade capturada não lhes dá este gozo.

Revender com a calculadora nas contribui para reforçar as condições de reprodução, alimentação e crescimento dos peixes, mas reclama, em seguida, que as plantas não facilitam a sua classe de apanhar peixes grandes. Por conta dessas e outras dificuldades por que passam diariamente, os capturadores da lagoa subiram os preços do peixe.

“Agora somos capazes de vender cinco cacussos médios a mil ou 1.500 Kwanzas, quando antes podiam sair a menos de 500. Os bagres, se grandes, um pode custar entre 500 e 750 Kwanzas. Já a choupa, por ser a mais procurada, o seu preço passa desses que eu dei”, detalhou o pescador Gaston. Questionado se o aumento do custo do pescado não lhes dá algum alívio, Joaquim Simão aclarou que a quantidade capturada não lhes dá este gozo. Revender com a calculadora nas mãos

Esta situação complica também os cálculos diários das vendedeiras de pescado, que passaram a taxar as suas vendas pelo dobro da aquisição. Na manhã de segunda-feira, 11, desta reportagem, mais de 20 revendedoras de peixe, vulgarmente conhecidas como peixeiras, estavam sentadas à beira da lagoa à espera de uma oportunidade para comprar o produto, na quantidade e no custo expectado.

Dona Gia era uma dessas senhoras, que não parava de espreitar na direcção de embarque e desembarque dos pescadores, até que, com empurrão da sua colega de ofício, conseguiram ‘namorar’ o pescador Manuel Paciência, que, acabado de vir das proximidades de Caxicane, trouxe cacussos e bagres grandes.

As outras senhoras limitavam- se a esperar pelos seus pescadores, como deixaram patentes à equipa dessa reportagem, de modo a não comprarem o pescado a custos elevados. As peixeiras contaram sobre as dificuldades que têm para revender o peixe nos mercados do Quilómetro 30, Catete-sede e nos pontos comerciais do Quilómetro 44. Para responder a essa situação, muitas delas revelaram ter optado por vendas a clientes previamente contactados.

Pescar para lá da lagoa

José Daniel “Zeca” optou por pescar fora das zonas habituais, tendo passado a explorar as áreas da lagoa onde não havia presença de pescadores. Trata-se das áreas próximas de algumas lavras. Nesses sítios, pelo menos, consegue capturar peixe miúdo, o que lhe permite a não regressar de uma jornada sem nenhum produto.

“São zonas que antes não ligávamos, por ter apenas peixe pequeno, mas, actualmenmte, precisamos de salvar os nossos dias de trabalho, contentando-nos com essa captura”, confessou o pescador Zeca, que não descarta a possibilidade de ele e os seus colegas estarem a comprometer o crescimento dos peixes. Com os ganhos diários actuais, os pescadores procuram cobrir as necessidades básicas das suas famílias, designada- mente, alimentação, vestuário, materiais escolares e utensílios domésticos, segundo deixaram expresso.

Alberto Bambi

Alberto Bambi

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