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Moradores do Lote 1 culpam Governo de resolução tardia de um problema que tem anos

Maria Custodia por Maria Custodia
2 de Maio, 2023
Em Sem Categoria
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Moradores do Lote 1 culpam Governo de resolução tardia de um problema que tem anos

O trabalho que está a ser feito no prédio Lote 1, no bairro do Prenda, no distrito urbano da Maianga, município de Luanda, devia ser feito há muito mais tempo, segundo os moradores desalojados, pois em 2008 já tinha recebido uma equipa técnica que prometera assim proceder. Hoje, foram obrigados a deixar o seu lar para depender dos familiares e amigos

Moradores do Lote 1, no bairro Prenda, que se viram obrigados a abandonar as suas residências encontram- se agastados com a situação de desalojamento sem previsão a vista, e apelam as autoridades uma decisão urgente para o problema do edifício que habita mais de quarenta famílias. Numa ronda feita pelo jornal OPAÍS para saber como estão a viver os moradores do Lote 1, alguns dos entrevistados aprovei- taram os microfones deste jornal para desabafar o facto de o Governo estar a tomar a decisão dos trabalhos no prédio muito tarde, uma vez que o problema já tinha sido identificado faz tempo.

Garcia Domingos, de 52 anos de idade, é morador do edifício a mais de vinte anos, e na sua residência estão a esposa e seis filhos. O prédio tem apresentado infiltração em alguns apartamentos e não é de hoje, segundo ele. Na sua opinião, a degradação do edifício tem alguma responsabilidade da administração porque, em 2008, uma equipa já esteve no local e explicou aos moradores que o prédio cor- ria sérios riscos de desabar. “Foi solicitada uma lista com o nome de todos moradores e mas nada se fez”, lamentou.

Garcia espera que o Governo seja mais célere e dinâmico na tomada de decisões que envolvem estes moradores. E que seja encontrada uma solução rápida no sentido de acomodar as famílias. Desde o ocorrido, a sua família está a viver no bairro Popular, em casa do seu filho mais velho. “Estamos a tentar ver como vamos conseguir nos desenrascar”, disse, tendo mostrado a preocupação do facto de duas de suas filhas menores estudarem nas escolas ao redor do bairo e, agora, terem de diariamente acordar cedo para não perderem o ano lectivo por conta da distância. “A situação tem sido muito dura, alguns vizinhos solidários com a nossa causa acolheram os outros. Isso tem sido um incómodo, muitos não se sentem confortáveis em casa dos outros”, avançou.

“Vivi toda a minha juventude no Lote 1”

Estas foram as primeiras palavras de Josefa Domingos Diogo, de 65 anos de idade, que não conseguiu esconder a tristeza no rosto por conta das lindas lembranças que tem da vivência no Lote 1. “O Governo já deveria resolver este problema há muitos anos. Neste momento deveriam arranjar abrigo urgente para as famílias, porque viver nestas circunstâncias é difícil”, disse. Refere que as fossas já não estão boas, as paredes entram água, e estes problemas recorrentes fizeram a que muitas famílias abandonassem as casas há cinco anos, e escolhessem a zona do Zango para viver.

A mais velha apela ao Governo no sentido de olhar com bastante atenção para os prédios do Prenda e, se possível mesmo, de toda a cidade capital, de modo a se evitar problemas maiores. Compreende que o prazo de vi- da útil destes edifícios já expirou faz tempo. Josefa vive no referido lote desde 1976, acompanhou a construção de todos os lotes do Prenda, na altura com seis anos de ida- de, quando a zona estava engoli- da pelo capim. Toda a sua juventude passou naquele bairro e to- dos os seus oito filhos nasceram e cresceram ali.

Moradores (ainda) com o futuro incerto

O estado avançado de degradação e a falta de manutenção nas causas que fizeram tremer o prédio do Lote 1, no Prenda, na tarde do dia 22 do mês de Abril. Segundo os dados apresentados pelas autoridades, até ao momento, mais de quarenta famílias encontram-se desalojadas, alguns foram acolhidos pelos vizinhos e outros estão em casa de familiares.

O membro da comissão de moradores do Lote 1, Yuri Pinto, em entrevista com o jornal OPAÍS, disse que os moradores tiveram uma reunião, no dia 26 do mês de Abril, orientada pela administradora municipal de Luanda, Milca Caquesse, mas não houve definição concreta do local de realojamento provisório ou definitivo para as famílias.

“A administradora prometeu- nos que continuará a trabalhar no sentido de encontrar um lugar para as pessoas ficarem, e até ao momento a situação continua na mesma”, desabafou. De acordo com o responsável, existe uma família que não tem parente na cidade capital e a mesma, neste momento, por solidariedade, está a ser acolhida pelos vizinhos.

Maria Custodia

Maria Custodia

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