A vice-Presidente da República, Esperança da Costa, visitou ontem, 24, a Feira internacional de Angola (FILDA), para constatar de perto a maior montra da evolução e do potencial do crescimento económico do país e desejou que os créditos que o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) concede sejam mais facilitados para os jovens
Esperança da Costa assegurou que o BDA tem várias linhas de créditos direccionados para os jovens, facto que considerou desejável para que os jovens consigam ter oportunidades de emprego e criar as suas próprias empresas.
“O BDA identificou agora várias linhas, vários produtos virados ao financiamento, ao crédito para os jovens, e, para nós, isso é desejável. Queremos que esse crédito tenha mecanismos de acesso mais facilitados para que os jovens possam criar as suas empresas, as empresas possam se estabelecer, possam crescer, possam dar empregos a outros jovens e possam contribuir mais para a competitividade da nossa economia”, avançou.
Durante a visita, Esperança da Costa mostrou-se satisfeita com o número de participações de expositores nacionais e internacionais, e com o aumento da produção nacional e desenvolvimento tecnológico. “Podemos ver muita produção, muitos expositores, muita participação nacional, mas também internacional.
Produtos feitos em Angola, muito desenvolvimento de tecnologia. Antes, os expositores internacionais e as empresas vinham mais para trazer produtos já feitos”, disse. Acrescentou que a edição da FILDA deste ano tem mais inovação, startups e muita produção.
Facto que considerou uma oportunidade para que o empresariado nacional e o empresariado estrangeiro possam cooperar e estabelecer boas parcerias para o desenvolvimento da economia para que se torne mais competitiva.
“Hoje, instalam já as suas indústrias aqui. Temos, por exemplo, na área da agricultura, já todo o desenvolvimento da cadeia de valor dos produtos agrícolas a serem feitos em Angola.
O que nos dá o conforto de que a nossa grande ambição de atingir, mais do que a segurança alimentar, a soberania alimentar em Angola, será alcançada. Gostamos de ter visto também nesta nova FILDA um grande investimento em energias limpas”, disse.