De acordo com uma nota de imprensa do partido do Galo Negro a que OPAÍS teve acesso, uma imprensa livre, independente e plural é fundamental para a democracia, a boa governação e o respeito pelos direitos humanos, sendo vital para a construção de uma sociedade justa, informada e participativa.
No documento, a UNITA denunciou casos de censura nos órgãos de comunicação social públicos, perseguições a jornalistas e a falta de pluralismo nos órgãos públicos como factores que “continuam a comprometer o direito dos cidadãos à informação livre e imparcial”.
Diante deste cenário, o partido dirigido por Adalberto Costa Júnior reafirmou o seu compromisso com a defesa da liberdade de imprensa, da dignidade dos jornalistas e da urgente necessidade de reformas no sector da comunicação social.
Revisão da legislação
O partido propôs medidas como a despartidarização dos órgãos públicos de comunicação, a revisão da legislação do sector em linha com os padrões internacionais, o apoio à formação contínua e à protecção dos jornalistas, e a promoção de um ambiente de liberdade e segurança para todos os profissionais da comunicação.
No final da sua declaração, a UNITA exortou todos os angolanos a erguerem a voz em defesa de um país onde o direito à informação seja respeitado, onde o jornalismo seja valorizado e onde a verdade possa circular livremente.