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“UNITA deve aceitar os resultados eleitorais e enterrar o passado”, considera sociólogo

João Feliciano por João Feliciano
15 de Setembro, 2023
Em Manchete, Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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“UNITA deve aceitar os resultados eleitorais e enterrar o passado”, considera sociólogo

O sociólogo Aniceto Cunha desvalorizou a nota negativa atribuída ao Presidente da República, João Lourenço, pelo Grupo Parlamentar da UNITA, e incentivou o partido do galo negro a aceitar os resultados eleitoraO sociólogo Aniceto Cunha desvalorizou a nota negativa atribuída ao Presidente da República, João Lourenço, pelo Grupo Parlamentar da UNITA, e incentivou o partido do galo negro a aceitar os resultados eleitorais e “enterrar o passado” is e “enterrar o passado”

Aniceto Cunha reagia às declarações do Grupo Parlamentar da UNITA, que, em conferência de imprensa, ontem, para balanço do primeiro ano do segundo mandato do Presidente da República, considerou que o Chefe de Estado angolano governou com despotismo, contra os preceitos constitucionais e contra a democracia e o bem-estar dos angolanos.

O sociólogo referiu que o partido do Galo Negro “precisa aceitar os resultados e enterrar o passado”.

Aniceto Cunha considerou legítimo que a UNITA, enquanto organização política, tenha a sua avaliação sobre as acções do Presidente da República, todavia tem de compreender que ser oposição não significa apenas ver o contrário.

“Eles têm essa legitimidade enquanto partido político na oposição que tem a sua visão de como organizar-se Angola.

Mas devem compreender que é da sua natureza ser opositora, mas isso não significa apenas ver o contrário, ou o que está mal”, disse. Salientou, por outro lado, que a avaliação não deve ser apenas ao Presidente da República, mas extensiva ao seu todo.

Numa incursão deliberada de manchar a imagem do MPLA e do seu líder, acrescentou, a UNITA tem utilizado todos os meios possíveis para conseguir os seus intentos. Ademais, disse que em competição é necessário que se olhe para as organizações como um todo.

Mas, enquanto isso, prosseguiu, “aquele partido tem usado a técnica de bater no pastor para dispersar as ovelhas”. “Mas eu acredito que o MPLA, com a experiência que tem, compreende esta estratégia”, explicou Aniceto Cunha, para quem a UNITA e o seu líder devem compreender que é norma perder-se nos processos de competição política.

“E isso deve ser aceite e respeitado”, asseverou. Para este especialista, a UNITA não conseguiu digerir os resultados das eleições de Agosto de 2022 – um comportamento que, segundo o psicólogo, tem uma explicação no campo da psicologia e da neuro-ciência.

“A UNITA encontra-se num estágio de óbito, que é o período quando perdemos alguém ou alguma coisa. Mas este estágio está a prolongar-se pelo facto de eles não aceitarem até agora.

E como não conseguem gerir o óbito e fazerem o enterro do passado, continuam a não aceitar os resultados”, afirmou.

Aniceto Cunha explicou ainda que, do ponto de vista psicoemocional, a não-aceitação dos resultados eleitorais tem levado a UNITA àquilo que chama de “cegueira política”.

“E também a este comportamento de permanentemente atacarem o Presidente da República. Eles devem enterrar o passado, fazer o luto e prepararem-se melhor para os próximos compromissos”, salientou.

Contribuir com ideias

De acordo com Aniceto Cunha, o partido UNITA deveria, ao invés de apenas criticar, apontar possíveis soluções e ideias para que o país ultrapasse este período menos bom em que atravessa.

“Devem dizer à sociedade que contribuições é que eles têm para Angola. Aliás, deveriam aproveitar este momento, olhando para a actual realidade social para trazerem aos angolanos soluções que nos permita sair do marasmo em que nos encontramos”, notou.

Outrossim, referiu que nas competições democráticas não vale tudo, uma vez que, segundo Aniceto Cunha, a UNITA tem estado a passar aos menos atentos a impressão que depois dos resultados eleitorais ainda se compete.

“Mas isso não é verdade. Se eles aceitaram oficialmente, tomaram posse na Assembleia Nacional e nas outras instituições do Estado em que estão representados, é porque eles competiram e estão nestas posições por inerência dos resultados que obtiveram”, concluiu.

João Feliciano

João Feliciano

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