A UNITA denunciou ontem, em Luanda, durante uma conferência de imprensa realizada na sede do seu Grupo Parlamentar (GPU), que foi constatado, de facto, um “cenário repugnante” de degradação das condições sanitárias e suspeitas de actos de corrupção na Morgue Central de Luanda (MCL), na sequência de uma visita de constatação realizada no passado dia 14 de Abril do presente ano
A referida conferência de imprensa surge em resposta ao inquérito instaurado pela Assembleia Nacional a cinco (5) deputados do Grupo Parlamentar da UNITA que, à data, haviam-se deslocado à MCL, sob alegação de averiguar o funcionamento da instituição, responder às denúncias da população e avaliar o cumprimento das normas de saúde e laborais.
Integravam a delegação o 4.º vice- presidente do GPU, Olívio Quilumbo, que chefiava o grupo – e os deputados Paulo Faria, Clementina Silva, Irina Diniz Ferreira e Maria Monteiro.
Na sua comunicação, o GPU referiu que, aquando da visita, os paramentares teriam-se deparado com a resistência por parte dos funcionários da morgue, bem como da Polícia Nacional, tendo sido necessário invocar os direitos constitucionais dos deputados para aceder às instalações.
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