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Sociedade benguelense quer do novo governador acção no combate à pobreza

Benguelenses sugerem que, para além do betão, o plano de acção de Manuel Nunes Júnior privilegie também o com- bate à fome e à “pobreza extrema” que ainda afectam muitas famílias em Ben- guela, com destaque para algumas no interior da província. Manuel Nunes Júnior apontou como prioridade, de entre outros, os sectores da energia, água, educação, saúde, vias de comunicação

Jornal Opais por Jornal Opais
8 de Novembro, 2024
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Sociedade benguelense quer do novo governador acção no combate à pobreza

A sociedade benguelense deposita confiança em Nunes Júnior, ciente de que, tal como prometeu o homem forte, Benguela vai se bater junto do Governo Central, com o Ministério das Finanças à cabeça, de modo a que os bloqueios financeiros com que a província sempre se confrontou possam vir a ser ultrapassados, para não comprometer ritmos de empreitadas as quais considera estratégicas para a localidade, não tivessem essas o escopo de melhorar a condição social da população.

Dado assente, porém, é que os projectos não vão parar. Nunes Júnior deixa subjacente a ideia de que a carteira de investimento de mais ou menos USD 2 biliões está, em princípio, assegurada. Para tal, o antigo ministro de Estado para a Coordenação Económica promete valer-se da «capacidade de reacção».

Diferente de outros governantes, Nunes Júnior não trouxe uma mala cheia de projectos e/ou promessas, nem dispõe, por ora, de um plano de acção. Numa primeira fase, como, de resto, se sabe, vai andar como que à boleia de grande parte de projectos de Luís Nunes, o seu antecessor, agora empurrado para a província de Luanda, todos aprovados por decreto do Presidente João Lourenço e que têm a OMATALO como empresa executora.

Nunes Júnior sustenta que, nos próximos dias, deve proceder a um diagnóstico da província, calcorreando Benguela de lés-a-lés, facto, pois, que lhe vai permitir elaborar um «plano de acção». O governador definiu como palavra de ordem, enquanto durar o seu contrato em comissão de serviço à frente da província, “Benguela- município a município – rumo ao desenvolvimento” a pensar, justamente, no bem-estar social da população local e “cumprir a missão com honra” – como ele próprio sublinhou. “Tudo faz parte do programa, desta dinâmica. As obras vão prosseguir, e contamos com todos sem excepção”, promete.

Sociedade lembra a existência de fome

Vários segmentos sociais, políticos e religiosos têm defendido a necessidade de, para além do betão com a execução de vários projectos, se olhar para a questão social. O bispo de Benguela espera de Nunes Júnior a resolução de problemas básicos da população. Dom António Jaka diz ser necessária a assumpção de responsabilidade em relação ao combate à fome, realçando que cada governante deve trabalhar “para ver o seu povo feliz”.

O secretário provincial da UNITA, Avelino Canjamba José, não tem dúvidas de que Luís Nunes deixou “muitas obras” e questiona as razões de a disponibilização de recursos financeiros depender, em grande medida, da pessoa do gestor público.

A título de exemplo, o também deputado à Assembleia Nacional socorre-se de um passa- do recente e sustenta que, no tempo de Rui Falcão, Benguela dificilmente dispunha da «bênção» do Governo Central, no que se refere a financiamentos. “Não entendendo, se o partido é o mesmo”, elucida o político, ao sugerir ao novo governador que há mais vida para lá do betão.

Adverte que ele tem 100 dias para conhecer a realidade, período que pensa ser necessário para ele ter noção da realidade e, acto contínuo, “atacar os problemas das famílias em extrema pobreza”, disse. O empresário Adérito Areias, que interveio na cerimónia em nome da sociedade, salienta que a chegada de Nunes Júnior representa uma nova etapa para Benguela e apela que se valha da sua experiência e compromisso, a fim de que a província avance no trabalho do progresso.

“Sabemos da sua dedicação à causa pública e sua paixão pelo desenvolvimento de Angola”, considera. Ele sugere que a visão de Júnior para o desenvolvimento de Benguela deve-se basear no diálogo e na força de trabalho, na perspectiva de que se traga novas oportunidades e desafios “que, com a sua liderança, são superados com êxitos.

Benguela é uma província rica em potencial e capital, e acreditamos que, sob a sua liderança, continuaremos a vencer, a diversificar a nossa economia e a melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos”, manifesta o conhecido empresário apelidado de «rei do sal».

POR:Constantino Eduardo, em Benguela

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