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Presidente da UNITA afirma não ter havido avanços democráticos no país volvidos 21 anos de paz

João Feliciano por João Feliciano
22 de Fevereiro, 2023
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O líder do maior partido na oposição angolana, Adalberto Costa Júnior afirmou, ontem, em Luanda, que volvidos 21 anos desde os acordos do Luena, que culminou com a assinatura definitiva da Paz a 4 de Abril de 2022, o país continua o mesmo, e as “instituições do Estado sequestradas” pelo partido no poder

Costa Júnior referiu que 21 anos após o desaparecimento físico do líder fun- dador da UNITA, Jonas Savimbi, todos os angolanos perceberam que a falta de luz, de água, a pobreza, o desemprego, a exclusão social e o subdesenvolvimento em que o país se encontra tem no MPLA como único responsável.

Ao falar, ontem, no complexo SOVSMO, em VIANA, na abertura das jornadas do “Dia do Patriota”, em homenagem ao seu líder fundador, Jonas Malheiro Savimbi, que se celebra hoje, 22 de Fevereiro, Adalberto Costa Júnior afirmou que o fundador e primeiro presidente da UNITA deixou uma imensa obra, sendo a sua mais importante a criação do partido, um instrumento político poderoso ao serviço dos angolanos.

Jonas Savimbi, na óptica de Costa Júnior, é um dos raros casos “em que apesar de todo investimento em sentido contrário, continuou, depois de morto, a inspirar e a influenciar, particularmente, gerações de jovens que o leem e estudam, e que, apesar da imensa intoxicação e propaganda contra si, cresce diariamente”. “E a sua visão política sobre Angola e sobre o mundo colocou-o na posição de alvo a bater por aqueles que viam na sua luta por este país, por África e pelo mundo um obstáculo ao lucro fácil e à exploração desenfreada dos recursos naturais do nosso país”, disse.

“País não se democratizou”

Segundo ainda o líder do Galo Negro, decorridos 21 anos após a sua morte, o país não se democratizou, apesar das extraordinárias acumulações de capital capazes de terem servido de alavancas promotoras do desenvolvimento do país, este, o país, “continua a passar ao lado de uma história de sucesso”.

“Nós afirmamos, no dia da sua morte, em 2002, que os frutos se- meados por Jonas Savimbi iriam germinar, que sua luta iria prosse-guir e que os quadros que tão bem soube formar e modelar iriam dar continuidade aos seus ideais”, asseverou.

Avançou que Jonas Savimbi liderou um movimento armado que conduziu uma luta contra o regime colonial e, posteriormente, contra a ocupação russo-cubana, que terminou com o acordo de paz, que foi percursor da abertura da sociedade ao multipartidarismo, à democratização e ao abraço de uma economia de mercado.

Todavia, disse, volvidos 21 anos desde a assinatura dos acordos do Luena, o país continua o mesmo. “Olhemos à nossa volta, observemos a nossa realidade! Que Angola temos nós?”, questiona Costa Júnior, para quem as famílias angolanas “continuam de braços com o sofrimento e a miséria”.

“Rua jonas Savimbi”

Adalberto Costa Júnior apelou ainda ao Governo a “assumpção de uma verdadeira reconciliação nacional”, para a seguir questionar “para quando o Executivo vai surpreender os angolanos com a estampa dos outros patriotas disponíveis no largo 1º de Maio, em Luanda”. “Para quando o governo vai as- sumir a reconciliação nacional com uma rua Jonas Malheiro Savimbi nas ruas da capital do país?”, voltou a questionar.

O discurso do presidente da UNITA, em alusão ao “Dia do Patriota”, decorreu horas antes da reunião ordinária do Comité Permanente, encontro que tem por objectivo analisar a vida interna do partido, apreciar resultados decorrentes da aplicação dos programas e projectar as acções a realizar futuramente, tendo como meta imediata a realização das autarquias locais.

João Feliciano

João Feliciano

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