O Presidente da República, João Lourenço, chegou ontem, quarta-feira, a Washington, Estados unidos da América, a convite das autoridades norte-americanas, para testemunhar a assinatura do acordo de paz entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Rwanda
Na capital norte-americana, e na qualidade de Presidente em exercício da União Africana (UA), João Lourenço vai testemunhar, esta quinta-feira, a assinatura do acordo de paz entre a RDC e o Rwanda, a ser rubricado pelos respectivos Chefes de Estado, Félix Tshisekedi e Paul Kagame.
A presença do Estadista angolano é considerada, por observadores em Washington, uma oportunidade para evidenciar Angola como actor central na resolução de conflitos em África e no reforço do papel da União Africana na promoção da paz, segurança e estabilidade na região dos Grandes Lagos e em África Central.
O acto representa igualmente um “passo importante” para a credibilidade do entendimento, ao demonstrar que a paz e a segurança na região permanecem prioridades da organização continental. Angola desempenha, nos últimos anos, um papel determinante em várias iniciativas de mediação na África Central e nos Grandes Lagos.
O Presidente João Lourenço foi peça-chave na aproximação entre a RDC e o Rwanda e entre Kigali e Kampala, no âmbito de esforços para a redução de tensões regionais O Presidente do Rwanda, Paul Kagame, encontra-se em Washington desde terça-feira e reuniu-se ontem, quarta-feira, com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Também o Pre- sidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, chegou à capital norte-americana durante o dia de ontem.
A assinatura do acordo entre os dois países representa um avanço significativo para a consolidação da paz na RDC, Estado que enfrenta desafios persistentes ligados à instabilidade e à presença de grupos armados em várias províncias. Recorde-se que, à chegada ao Aeroporto Internacional de Washington, o Chefe de Estado angolano recebeu cumprimentos do ministro das Relações Exteriores, Téte António, e do embaixador de Angola nos Estados Unidos, Agostinho Van-Dúnem.









