O PRA-JA Servir Angola desmentiu, neste sábado, 13, as declarações do presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, classificando-as como falsas e de má-fé e reafirmou que não mantém nem pretende manter entendimentos políticos fora do quadro de uma coligação de jure.
Em nota de imprensa, o PRA-JA considera “totalmente falsa e impregnada de má-fé” a afirmação de que membros da sua direcção tenham estabelecido contactos com a UNITA ou com qualquer representante daquele partido com esse objectivo.
Segundo o comunicado, em nenhum momento houve iniciativas nesse sentido por parte da direcção do PRA-JA.
O partido liderado por Abel Chivukuvuku recorda ainda que, no seu Congresso Constitutivo, ficou claramente estabelecido que eventuais entendimentos com outras forças políticas só podem ser analisados no quadro de uma coligação de jure.
Nesse contexto, o PRA-JA sublinha que o próprio vice-presidente da UNITA, Álvaro Chikuamanga, reconheceu publicamente, à saída do XIV Congresso daquele partido, que os delegados rejeitaram a possibilidade de uma coligação de facto.
A nota responsabiliza Adalberto Costa Júnior pelas declarações feitas, considerando que as mesmas resultam da sua própria imaginação e de uma pretensão de concentrar toda a oposição no seio da UNITA, por via de uma agregação que o PRA-JA classifica como inadmissível.
O partido reafirma que o seu objectivo estratégico é “ser Governo ou parte do Governo”, mantendo uma actuação guiada pela transparência, responsabilidade e dedicação ao serviço de Angola e dos angolanos.









