O Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), João Lourenço, deplorou-se, hoje, com a atitude de alguns cidadãos que, após mais de duas décadas desde que o país alcançou a paz definitiva, ainda optem em adoptar comportamentos de vitimização e autoexclusão, postura contrária ao sentimento carregado pela maioria do povo angolano.
João Lourenço afirmou, igualmente, que tais atitudes, que o mesmo considerou “sem razões ou fundamentos reiais”, não acrescenta nada de positivo a favor da paz e da reconciliação nacional.
Ao discursar na abertura da 9ª Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, no Centro de Conferências de Bela, em Luanda, na qualidade de líder da maior força política angolana, João Lourenço salientou que os 23 anos de paz alcançado depois do forte conflito armado proporciona aos angolanos o direito inalienável ao pleno exercício da cidadania e à participação no desenvolvimento to nacional.
De acordo com o político, essa postura de exclusão revela uma agenda política “escondida e de mau agouro”, para o futuro de Angola, exortando a todos os cidadãos a livrarem-se de tais comportamentos que vão de encontro ao sentimento de unidade e reconciliação da esmagadora maioria dos angolanos.
“O progresso do nosso país exige o contributo de todos, partidos políticos, igrejas, empresas, associações profissionais, sindicatos e cidadãos comprometidos com a pátria e com a nação angolana”, realçou.
Durante o discurso, o líder do MPLA frisou, também, o papel preponderante da criação da Comissão Interministerial para a Implementação do Plano de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), que tem como objectivo promover o perdão, a verdade histórica e a coesão nacional.
“Estes factos demonstram o nosso verdadeiro comprometimento com a paz e com a reconciliação nacional, por entendermos que só nesse ambiente é possível reconstruir e desenvolver o país”, afirmou João Lourenço.
Constam dos temas em análise nesta sessão o Conteúdo Local nas Indústrias de Recursos Minerais, Petróleo e Gás e agenda política de 2026, cujo destaque recai para as acções preparatórias do Congresso Ordinário, que se prever servir de base à preparação das eleições gerais de 2027.
O troféu do Campeonato Africano das Nações (CAN) chega este sábado ao país, no âmbito de um tour continental promovido...
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