Constantino Eduardo, em Benguela
João Lourenço é, a partir de hoje, o Presidente da União Africana e, por isso, o secretário do MPLA em Benguela, Nunes Júnior, destaca o facto de ser primeira vez na história do nosso país a assumpção da liderança da União Africana. Deveu- se, fundamentalmente, sublinha, ao respeito que o mundo nutre, hoje, por Angola dado ao seu passado, associada à forma como se processaram as acções tendentes à paz e reconciliação nacional.
“O mundo respeita o nosso presidente, o presidente João Lourenço”, acrescentando que a forma como o PR se entrega à resolução dos problemas relativos à paz e segurança do continente terá ditado para indicação de João Lourenço para o cargo de presidente da União Africana. E, também, ” por (o país) ter saído de uma guerra atroz e altamente destruidora e ter encontrado o caminho que lhe vai levar ao desenvolvimento e à prosperidade do povo. Por isso, camaradas, temos todas as razões para sermos um povo com muito orgulho, um povo com muito orgulho do seu país e temos muito orgulho de sermos angolanos”, apela.
Para além de Nunes Júnior, outros membros do MPLA manifestaram-se orgulhosos e, por conseguinte, depositam confiança na «capacidade de liderança» de Lourenço à frente dos destinos de África. Fome e a insegurança, esta última alimentando por conflitos, são problemas contra os quais o Presidente vai ter de lutar. Lukas Katimba acredita num bom papel nesse domínio. Em declarações à imprensa, no final do acto político de massas, reforçou que confia na capacidade liderança do líder angolano.
Por sua vez, o nacionalista Jorge Valentim diz ser uma «grande vitória» para a Nação Angolana, ao mesmo tempo que sugere que se continue apoiar o presidente. Para Valentim, era expectável que uma acção dessas – cedo ou tarde – viria a acontecer. “Vai ser a melhor” – rematou em poucas palavras. Isabel Lourenço, militante do MPLA no Lobito, também deposita confiança no agora presidente da União Africana, esperançada de que vários projectos virão a ser implementados para a garantia do bem-estar social dos africanos. Ela pede que se preste uma atenção especial à situação da paz.