O ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, revelou, na abertura da Feira dos Municípios e Cidades de Angola (FMCA), que decorre no Estádio Nacional de Ombaka, que o evento criou, por esses dias de realização, mais de 3 mil postos de temporários, reiterando que, em termos de projecção para visitantes, estão previstas mais de 25 mil pessoas. O governante considera que a feira é, por excelência, um convite ao investimento, ao empreendedorismo, à criatividade, na perspectiva da promoção da empregabilidade
Constantino Eduardo, em Benguela
O governante admitiu que a Feira dos Municípios e Cidades de Angola (FMCA) se afigurou numa verdadeira montra na qual se evidencia o que, em termos de potencialidades, as regiões de Angola são capazes de produzir, de sorte que se justifica a máxima de acordo com a qual «A vida faz-se nos municípios».
“Ninguém quis ficar para trás. Cada município e cada cidade, novo ou antigo, do tipo A ou do tipo B, aqui representado queria exibir o seu rosto, a sua cultura, os seus recursos e as suas potencialidades económicas”, acentua o governante, realçando que a feira é, por excelência, um convite ao investimento, à criatividade e ao empreendedorismo, na medida em que empresas e não só encontram no evento um palco para estabelecer parcerias de negócios que gerem empregos, melhorem as infra-estruturas e impulsionem o bem-estar.
Para Dionísio da Fonseca, a realização da quinta edição da FMCA pressupõe a reafirmação de que a agricultura é o motor económico das nossas comunidades, para além de que, segundo disse, a juventude é a energia que transforma, pois essa edição da feira foi montado por jovens “pintores, pedreiros, carpinteiros, decoradores, técnicos de electrónica e de telecomunicações, estucadores, empregados de limpeza, esquivadores…que encaram a feira como uma oportunidade de aplicar o seu saber”, ressalta, ao enaltecer o facto de, em pouco menos de uma semana, esses jovens profissionais terem transformado o recinto do Estádio Nacional de Ombaka numa verdadeira montra.
O governante revela que os dados iniciais apontam para a geração de mais 3 mil postos de trabalho temporários criados. Da Fonseca sinaliza que, na província de Benguela, particularmente os municípios do litoral (Benguela, Lobito, Catumbela e Baía-Farta), a rede hoteleira atingiu uma taxa de ocupação na ordem dos 100 por cento, tendo havido aquilo que o ministro qualificou de procura «frenética» por alojamentos temporários e de serviços de restauração.
Na perspectiva do titular do MAT, esse quadro tem propiciado o aumento de rendimento das famílias, sendo que, em termos de estimativa, no que se refere a visitantes, são aguardadas mais de 25 mil pessoas.
“A FMCA assume, assim, um instrumento de fomento da economia nacional e promoção à empregabilidade a nível local”, considera, ao sugerir aos presentes que explorem ao máximo as potencialidades expostas ao longo destes dois dias.