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Ministra quer maior fiscalização para combate da pesca ilegal

A ministra das Pescas e Recursos marinhos, Carmen do Sacramento Neto, admite que existe, no sector, debilidades em matéria de fiscalização pesqueira, ao mesmo tempo que se diz envergonhada face ao que tem ocorrido na costa marítima angolana

Jornal Opais por Jornal Opais
15 de Outubro, 2024
Em Destaque, Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Ministra quer maior fiscalização para combate da pesca ilegal

Para minimizar as debilidades, Carmen do Sacramento Neto anunciou, recentemente, em Benguela, na apresentação dos resultados preliminares do primeiro cruzeiro levado a cabo pelo navio de investigação Baía-Farta, o fabrico de lanchas capazes de chegar a 200 milhas em duas horas para fiscalizar a costa angolana, alvo de pesca ilegal por embarcações estrangeiras.

A governante reconhece que os meios colocados à disposição para a Polícia ficam muito aquém para a resposta de que se precisa. “Todo o pescado que venha para terra e que não cumpra os requisitos de entrada para a economia esse pescado será considerado pesca ilegal, não regulamentada, não declarada”, sinaliza a governante, sublinhando que, caso essa prática de pesca ilegal se mantenha, o país vai continuar a perder.

Alerta que os diferentes órgãos que têm de acompanhar a entrada de pescado em Angola, com o seu ministério à cabeça, devem conformar e assinar os certificados de captura. A multa/coima e apreensões têm servido de meio para o Ministério das Pescas e Recursos Marinhos desincentivar a prática de pesca ilegal em Angola, mas um número considerável de infractores não tem pagado.

“Mas as apreensões e multas são, digamos, o que os infractores ultrapassaram. Nós passamos uma multa. A maior parte paga, um número considerável não paga, mas permite que, efectivamente, não se cumpram com as regras, porque é fácil pagar”, lamenta Carmen do Sacramento.

A governante não acredita na “retórica” de alguns armadores de que não há pescado, uma vez que, para muitos, é preferível pagar multa a cumprir com as regras estabelecidas.

De acordo com aquela auxiliar do PR, que falava na apresentação dos resultados de um cruzeiro levado a cabo pelo navio de investigação Baía-Farta, a embarcação, que, por esta altura, andará pelo Namibe, vai percorrer a costa toda e representa, conforme explicitou, uma espécie de «presença do Estado no mar».

A presença do navio está a permitir aferir a situação de várias espécies marinhas, com destaque para o cachucho, corvina, garoupa, roncador e camarão de profundidade, um exercício em curso desde o dia 1 de Outubro.

Na aludida apresentação, os Serviços de Fiscalização Pesqueira deram a conhecer aos presentes, no município da Baía-Farta, que não têm meios à altura das embarcações que, volta-e-meia, se fazem ao mar a cometer infracções.

Na ocasião, a presidente da Associação de Pescas de Benguela, Naty Viegas, manifestou-se, igualmente, preocupada com a forma como algumas espécies, com destaque para o carapau, têm estado a ser capturadas.

Naty descreve o quadro como sendo preocupante, de modo que tenha manifestado esperançada de que das autoridades haja a resposta de que se precisa, para inverter o actual quadro.

“A situação é muito preocupante, senhora ministra”, adverte, defendendo, em virtude disso, a necessidade de mais fiscalização na costa: “exige mais fiscalização e também consciência dos operadores”, vincou a responsável.

Debilidades fomentam invasão

Para sustentar o rol de preocupações, a ministra revelou que uma embarcação da Gâmbia tem entrado-e-saído da costa angola- na sem autorização para cá estar e captura espécies diversas.

Segundo Carmen dos Santos, essa prática é feita há já algum tempo, facto que despertou, inclusive, o Centro de Monitorização da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), segundo alerta da República de Moçambique.

“A nível internacional, já são observados símbolos falseados, e eu, claro, sinto-me envergonhada”, avançou a ministra das Pescas e Recursos Marinhos.

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