O Presidente em exercício da União Africana (UA), João Lourenço, defendeu nesta quarta-feira, 24, em nova iorque, a necessidade de uma acção imediata e corajosa com vista a se pôr termo aos conflitos armados que ainda assolam várias regiões do continente africano. O Chefe de estado angolano, que falava na reunião do Conselho de Paz e segurança da UA, realizada à margem da 79.ª Assembleia Geral das nações Unidas, alertou que “não bastam constatações, é preciso acção firme e imediata”
Segundo João Lourenço, “são demasiados anos de reflexões e debates sobre o mesmo tema sem os resultados que todos nós almejamos”.
Para o estadista, a paz deve ser vista como “um bem obrigatório e indeclinável” para os povos africanos, sendo essencial que os líderes do continente assumam uma postura política construtiva e prioritária no interesse de África.
O Presidente da UA reconheceu que, apesar do potencial econó- mico e social do continente, persistem as tensões políticas, rivalidades étnicas e disputas de re- cursos naturais que continuam a degenerar em guerras civis, fragilizando as instituições democráticas e provocando graves crises humanitárias.