O Chefe de Estado angolano e Presidente em exercício da União Africana, João Lourenço, defendeu, hoje no debate geral da 80.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos EUA, uma reforma profunda e urgente da ONU com vista a recuperar-se o protagonismo perdido na prevenção e resolução de conflitos
“Nada pior do que a exclusão da delegação da Palestina a este fórum, onde teria o direito de fazer ouvir a sua voz, como Estado-membro, à luz dos termos do Acordo de Sede.
A não garantia da presença do Presidente da Autoridade Palestina nesta Assembleia Geral emite um sinal muito negativo, pois encoraja a continuação do genocídio a que todos assistimos impotentes e impunemente”, afirmou João Lourenço. No seu pronunciamento, João Lourenço alertou que a ONU enfrenta uma “intrincada situação” que ameaça diluir o seu papel como principal instância de governação global.
O Chefe de Estado destacou que, em pleno 80.º aniversário da organização, a comunidade internacional esperava encontrar “um mundo mais seguro e previsível”, mas assiste, pelo contrário, a uma escalada de conflitos na Europa, Médio Oriente, África e América Latina. “É urgente revitalizarmos as Nações Unidas e resgatarmos o pel activo que sempre exerceu, de utilidade inegável para a Carta das Nações Unidas e o direito internacional”, sublinhou.
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