O Presidente em exercício da União Africana, João Lourenço, disse, em instantes, que a Organização Mundial da Saúde ( OMS) tem enfrentado uma conjuntura difícil do declínio do investimento, de contribuições e críticas injustas sobre uma suposta ineficiência ou pior ainda sobre a sua pretensa inutilidade.
João Lourenço, que discursa na abertura da 78.ª Assembleia Mundial da Saúde, que decorre em Genebra, Suíça, afirmou que o mundo todo tem o dever de proteger a Organização Mundial da Saúde, órgão que, no seu entender, continua a ser o pareceiro essencial para a maioria dos países, muito especialmente em momentos de necessidades e de aflição pela grande utilidade e oportunidade dos seus programas técnicos, dos seus sistemas de alertas precoces e das suas operações no terreno que não podem ser postas em causa por indefinições de natureza financeira e políticas.
“Não tenhamos dúvidas que o mundo precisa de uma Organização Mundial da Saúde mais forte, com financiamento sustentável e previsível para garantir a sua plena operacionalidade”, defendeu.