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Fernando Lucala Bernardo: “Este jubileu representa a oração de um povo que muito buscou pela paz”

Neusa Felipe por Neusa Felipe
22 de Agosto, 2025
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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No âmbitodas celebrações do 50.º aniversário de Independência Nacional, a rubrica “O jovem e a Independência” desta edição traz a visão do jovem estudante Fernando Lucala Bernardo

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O povo angolano celebrou no mês de Novembro de 2024, 49 anos da sua Independência Nacional, de igual modo, prepara-se para comemorar neste ano, os 50 anos de Independência. Enquanto jovem, que análise faz destes 50 anos de Independência Nacional?
A celebração da independência de Angola em cada ano é especial, mas este é ainda mais especial porque celebramos o jubileu de Ouro, que se apresenta como um momento de reflexão, análise profunda e de maior sabedoria.

Como jovem, penso que estes 50 anos de Independência Nacional são o reflexo de todos os guerreiros e guerreiras que lutaram incansavelmente, que derramaram sangue e suor nos campos de batalhas para conseguirmos a tão sonhada unidade nacional.

Por outro lado, este jubileu representa a oração de um povo que muito buscou pela paz, mas que agora clama por mudanças, por alternância política, que espera por desenvolvimento social e económico a todos os níveis. Representa também a esperança por dias melhores. Dias em que a população tornar-seá a principal prioridade, o foco de quem governa.

Como jovem, acredito que ainda há muito para ser feito para que o país tornese a nação sonhada pelo saudoso primeiro Presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto, e para que Angola seja um país onde as pessoas querem entrar e não de onde a população quer sair buscando melhores condições de vida noutros países.

Os ganhos da Independência Nacional até aqui alcançados têm sido preservados pelos angolanos?
A independência de Angola, alcançada em Novembro de 1975, é um marco importante na história deste país, e ela trouxe consigo ganhos a todos os níveis.

No entanto, para mim, um dos maiores ganhos que ela trouxe é a paz, que, apesar de em certos momentos vivermos alguma instabilidade, temos conseguido mantê-la até os dias actuais.

Com a paz, será possível fazer com que o país avance na construção de escolas, hospitais, estradas e outros serviços essenciais. A estabilidade política tem sido também fundamental para que os angolanos possam trabalhar, estudar e sonhar com um futuro melhor. Angola tem procurado consolidar a sua soberania, reconstruir infraestruturas e promover o desenvolvimento em várias áreas.

Além disso, há um esforço crescente para valorizar a cultura nacional, as línguas locais e as tradições que fazem parte da identidade do povo angolano.

A participação dos cidadãos na vida pública também tem aumentado, com maior envolvimento em processos eleitorais e debates sobre o rumo do país.

No entanto, ainda existem obstáculos a superar, como as desigualdades sociais, o acesso limitado a serviços básicos em algumas regiões e a necessidade de maior transparência na gestão dos recursos públicos. São questões que exigem atenção contínua e compromisso de todos.

Em suma, os angolanos têm demonstrado resiliência e vontade de preservar os frutos da independência. O caminho é longo, mas os passos dados mostram que há esperança e determinação para construir uma Angola mais justa, próspera e unida.

Há 49 anos que o povo angolano é soberano e livre da opressão colonial portuguesa. Acha que a reconciliação nacional entre os próprios angolanos foi consolidada?
O conflito vivido internamente depois da saída do colono do território angolano foi um gatilho para a separação entre o rios povos e etnias. No entanto, passados 27 anos, o país alcançou a paz e, consequentemente, a reconciliação nacional entre os angolanos de Cabinda ao Cunene, de mar ao leste, acompanhada pelo calar das armas. Porém, apesar disso, penso que o processo de reconciliação nacional é contínuo.

A reconciliação teve um princípio, mas não tem um fim, porque as instabilidades políticas fazem com que, muitas vezes, esteja em risco, então é necessário que sejam feitos os esforços para mantê-la firme.

Todos os angolanos, de Cabinda ao Cunene, são chamados a participar, neste ano, da grande celebração dos 50 anos de Independência Nacional. Entretanto, olhando para as dificuldades de vida que aumentam a cada dia, acha que o povo se revê nessas celebrações?
As festividades do jubileu de Ouro da independência Nacional deveriam ser para todos os angolanos, um momento de orgulho e de concretização de um sonho muito esperado.

Para os que defenderam o país na luta contra o colono, seria uma honra; para os que nasceram na fase pós-colonial, um momento único de celebração deste feito que viveremos uma única vez.

Entretanto, a situação económica desgastante que o país vive e que afecta directamente outras áreas de grande importância para o bem-estar da população, como por exemplo, a saúde, a educação, alimentação e os transportes, faz com que grande parte da sociedade, particularmente os jovens, não se identifiquem com a celebração dos 50 anos da independência.

Numa altura em que o país está a carecer de maior investimento nos serviços públicos, não se explicam os gastos de milhões de dólares que estão a ser feitos para a celebração deste aniversário. Por isso, eu acredito que toda a instabilidade política e social tem originado os actos de destruição de bens e manifestações por todo o país.

Neusa Felipe

Neusa Felipe

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