O presidente da Câmara de Fomento Empresarial, António Figueiredo, defendeu, recentemente, em declarações à imprensa, em Benguela, a necessidade de haver um sistema judicial mais sólido, capaz de garantir segurança jurídica a quem pretende investir, sobretudo no corredor do Lobito, dadas as suas potencialidades económicas
O empresário admite, por isso, a criação, em Benguela, de uma “Sala de Arbitragem Internacional” para se ultrapassar a burocracia judicial existente, em virtude de uma série de reclamações de empresários estrangeiros.
Acena ainda para as instituições do Estado, com destaque para as judiciais, e sugere que sejam mais céleres a decidir um processo, de modo a que estrangeiros não tenham receios de investir no país, apontando, a título de exemplo, o corredor de desenvolvimento do Lobito, que se estende até aos cha- mados países encravados, ou seja, sem saída para o mar.
O presidente da câmara chega a esta conclusão em virtude de uma série de reclamações fei- tas por empresários congoleses, sul-africanos (estes últimos integrados na Câmara de Comércio e Indústria de Johannesburg) e zambianos com quem têm vindo a estabelecer parcerias de negócios.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela
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