OPaís
Ouça Rádio+
Qua, 10 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Emmanuel Macron desembarca em Luanda com nova abordagem política sobre África

João Feliciano por João Feliciano
3 de Março, 2023
Em Manchete, Política

De viagem a quatro países africanos, nomeadamente Angola, Gabão, República do Congo e República Democrática do Congo, o Presidente francês Emmanuel Macron invoca “menos presença militar e mais humildade da França para com África”

Poderão também interessar-lhe...

‎PR nomeia novos vice-governadores do Cuanza Norte e Lunda Norte‎

Adão de Almeida admite revisão do Código da Família

Proposta de Lei das línguas nacionais apreciada hoje pelo Conselho de Ministros

Pouco antes da sua partida para o Gabão, o Presidente francês Emmanuel Macron havia invocado uma nova política africana, no Palácio do Eliseu, “que não deveria ser mar- cada pela presença militar, mas sim pela humildade”. Na última Segunda-feira, 27 do mês passado, em Paris, Emmnuel Macron afirmou que a França deve mostrar “humildade pro- funda” em África.

Por conseguinte, isto inclui também a “redução notável” da sua presença militar em África, que deverá ser implementada nos próximos meses. Esta “reorganização” não é, contudo, um retiro, salientou o chefe de Estado francês, que desembarcou ontem, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, proveniente da República Democrática do Congo, na sequência da sua visita ao Gabão e República do Congo. Ademais, Macron quer intensificar as relações económicas com os parceiros africanos, por isso traz consigo uma vasta delegação do seu executivo e de empresários franceses.

“Lança uma nova nota sobre África”

No início do seu consulado, Emmanuel Macron já havia anunciado uma “nova política para África”. O seu discurso aos estudantes no Burkina Faso, em Novembro de 2017, no qual apelou a um afastamento da “Françafrique”, a influência neocolonial da França em África, foi muito discutido. Aliás, ele próprio referiu-se a este discurso na Segunda-feira, em Paris.

O objectivo do Presidente Macron é enfatizar mais modéstia do que no passado, diz Leonardo Katari, professor de relações internacionais.O especialista faz uma avaliação positiva do discur- so de Segunda-feira numa entre- vista a OPAÍS: “é um tom muito diferente de há seis anos atrás, quando Macron fez o seu discurso sobre a política da África francesa em Ouagadougou”. O especialista diz que o discurso mostra as deliberações que tiveram lugar no Palácio do Eliseu, mas também no Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre como a França precisa de mudar a sua política para África à luz da realidade e dos reveses que o país tem sofrido, particularmente na região do Sahel.

O principal objectivo é colocar as bases militares francesas que permanecem no continente africano sob forte influência africana – e há muitas delas, por exemplo no Chade, Níger, Costa do Marfim e Djibuti, diz Leonardo Katari. No futuro, as bases militares de- verão continuar a operar em conjunto com os soldados locais ou ser convertidas em academias militares. Recentemente, o número de forças francesas no continente africano já tinha diminuído de 5000 para 3000.

Conceitos de segurança inadequados para os conflitos em África

Na realidade, a ideia de transformar as bases em academias militares não é assim tão nova, diz Leonardo Katari, acrescentando que esta abordagem lembra fortemente a política seguida pela França no final dos anos 90 e início dos anos 2000. “Mesmo no início da crise do Sahel, há mais de dez anos, os exércitos africanos encontravam-se num estado que tinha de dar motivos para reconsiderar esta forma de formação.

Isso não aconteceu”. Pelo contrário, elucida, tornou-se claro que os conceitos de segurança importados – sejam eles franceses, multilaterais ou mesmo russos –, são completamente inadequados para lidar com os conflitos em África. Mas enquanto a influência da França nas suas antigas colónias diminui, assevera, os países africanos continuam a ser importantes para a política parisiense.

Por isso, entende Leonardo Katari, o Presidente Macron está agora a procurar uma cooperação económica mais estreita. “Como ele mesmo já havia dito, as empresas francesas têm agora de competir mais, tendo em conta a presença chinesa e russa no continente africano”, salientou. O itinerário do Presidente Macron pode dar uma indicação de como Paris pretende atingir este objectivo. “Trata-se de reconstruir as relações com países há muito ligados à França, como o Gabão, onde este ano serão realizadas eleições, e o Congo-Brazzaville, o que é importante para todo o abastecimento energético”, diz. Segundo o docente, esta viagem é um sinal de que a França não está a retirar-se de África, mas quer construir “novas e melhores relações”, tais como com Angola, que havia solicitado a adesão ao grupo de países africanos francófonos e também à Commonwealth.

 

João Feliciano

João Feliciano

Recomendado Para Si

‎PR nomeia novos vice-governadores do Cuanza Norte e Lunda Norte‎

por Jornal Opais
9 de Dezembro, 2025

‎O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, por conveniência de serviço, nomeou, esta terça-feira, 09, Esperança Domingos Rodrigues para...

Ler maisDetails

Adão de Almeida admite revisão do Código da Família

por Jornal OPaís
9 de Dezembro, 2025

O presidente da Assembleia Nacional, Adão de Almeida, admitiu tais declarações quando intervinha, hoje, na abertura do Congresso Internacional de...

Ler maisDetails

Proposta de Lei das línguas nacionais apreciada hoje pelo Conselho de Ministros

por Jornal OPaís
9 de Dezembro, 2025

‎A Comissão para a política social do Conselho de Ministros apreciou, hoje, durante a 10ª sessão ordinária, que decorreu na...

Ler maisDetails

Higino Carneiro ouvido hoje pela PGR

por Jornal OPaís
9 de Dezembro, 2025

Após ter sido constituído arguido pela Procuradoria Geral da República, na última semana, Francisco Higino Lopes Carneiro, começou a ser...

Ler maisDetails

Empresas que não pagarem subsídio de natal podem ser sancionadas com até 17 salários médios‎

9 de Dezembro, 2025

‎PR nomeia novos vice-governadores do Cuanza Norte e Lunda Norte‎

9 de Dezembro, 2025

Adão de Almeida admite revisão do Código da Família

9 de Dezembro, 2025

Proposta de Lei das línguas nacionais apreciada hoje pelo Conselho de Ministros

9 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.