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Eleições na RDC podem estar ameaçadas por resistência do cessar-fogo do M23

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Novembro, 2023
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Na sequência da cimeira extraordinária da SADC, realizada no último sábado em Luanda, especialistas defendem que as eleições na república democrática do Congo (RDC), marcadas para o próximo mês de dezembro, podem estar sob ameaças, pois não se criam condições em zonas de constantes ataques militares

A República Democrática do Congo (RDC) tem aprazada eleições gerais para o dia 20 de Dezembro próximo, mas especialistas ouvidos por este diário são de opinião de que as mesmas correm risco, porque a Comissão de Eleições tem dificuldades de chegar nalgumas regiões, sobretudo a do Leste, devido aos ataques perpectrados pelo M23. O grupo militar M23 intensificou as suas acções ofensivas, sobretudo no Leste da RDC e no Kivu do Norte, numa altura em que faltam pouco menos de dois meses para o pleito eleitoral.

O professor de relações internacionais Donato Mbianga pensa que o problema da RDC é crónico, devido à riqueza existente no seu subsolo. Segundo disse, há interesses de várias potenciais que procuram desestabilizar o país e levar os seus recursos. O especialista entende que a mediação angolana está a fazer o seu papel, mas que a curto prazo a solução passa pelo diálogo entre o grupo M23 e governo congolês, bem como outras forças envolvidas.

Outro especialista em relações internacionais, Fábio Lívio, não tem dúvida de que a riqueza natural, o tribalismo e ingerência ex- terna são os factores que dificultam a paz na RDC. Entende que Angola pela sua experiência diplomática, demostrada mundialmente, tem capacidade de pacificar o Congo e considera que até é uma obrigação porque, segundo referiu, se a guerra se alastrar vai receber muitos refugiados, com consequências económicas para o país.

Relativamente ao risco de se vir a adiar as eleições devido aos ataques nalgumas regiões, disse ser uma hipótese a ter em conta, porque, acrescentou, a salvaguarda da vida está em primeiro lugar. Por fim, Fábio Lívio defende o diálogo entre os vários actores como a saída para os conflitos na RDC. “A saída é a diplomacia, por via da negociação e não atacar o M23.

O uso da força não é mais viável, porque perdem-se muitas vidas”, apontou. Acrescenta ainda que o federalismo seria o melhor modelo político do Congo devido à sua extensão. “O território é grande e há muitas assimetrias na distribuição da riqueza”, ressaltou.

a instabilidade O clima de instabilidade na RDC é atribuído à República de Rwanda e por outras forças externas. Entretanto, o presidente Rwanda, Paul Kangame, não participou da cimeira extraordinária de Luanda. No entender de especialistas devia-se fazer presente para se defender ou apresentar a sua visão sobre como acabar com os ataques no Leste da RDC. Ruanda não faz parte da SADC, mas é signatária do roteiro de Luanda, liderada pelo presidente angolano, João Lourenço.

a cimeira No último Sábado, na capital angolana, Luanda, o Presidente em exercício da SADC, João Lourenço, pediu aos países membros da comunidade a ajudarem “o país ir- mão” a República Democrática do Congo para que realize eleições em paz e que a paz naquele país seja definitiva. A paz e a instabilidade na RDC estão ameaçadas.

A cimeira extraordinária de Luanda baixou orientações estratégicas sobre o destacamento da Missão da SADC na República Democrática do Congo (SAMIDR) destinada a restaurar a paz e a segurança naquele país. O Congo Democrático é um país africano que nunca teve estabilidade devido à diversidade étnica: 41. Para as eleições de 20 de Dezembro, perfilam-se 24 candidatos. O actual presidente da República, Félix Antoine Tshisekedi, vai concorrer à própria sucessão.

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