A condenação dos militantes da UNITA, maior partido da oposição, está ligada ao acto de agressão ocorrido durante uma marcha promovida por este partido no último sábado, 23. Já a UNITA negou as acusações imputadas aos seus militantes e considerou que a “condenação foi política e visa silenciar a oposição”.
O Tribunal do Bié condenou, ontem, três militantes da UNITA a uma pena entre um e dois anos de prisão efectiva pela agressão a polícias. A condenação dos militantes da UNITA, maior partido da oposição, está ligada ao acto de agressão ocorrido durante uma marcha promovida por este partido no último sábado, 23, segundo noticiou a agência DW.
Felizardo Nangulo foi condenado a uma pena de dois anos de prisão efectiva, e Amélia Chinguto e Aurélio Mesquita, secretária e secretário adjunto da UNITA no Cuito, capital do Bié, a um ano e dois meses de prisão.
Em comunicado, a Polícia Nacional de Angola (PNA) afirma que os condenados agrediram os efectivos da corporação escalados para assegurar a marcha da UNITA alusiva ao aniversário do seu fundador, Jonas Savimbi.
“Este acto irresponsável, cujas imagens repugnantes circulam nas redes sociais, é atentatório à autoridade do Estado e constitui uma séria afronta à ordem pública, à disciplina e ao respeito pelas instituições”, lê-se no comunicado do Comando Provincial da PNA do Bié.