O Congresso Nacional da Reconciliação, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência, arranca, quinta-feira, em Luanda. O acto, que termina sexta-feira, pretende estabelecer um compromisso nacional para os próximos 50 anos, depois de analisadas as lições dos longos anos de liberdade conquistados desde 11 de Novembro de 1975.
O encontro, organizado pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), reserva, igualmente, no domingo, 9, a missa de encerramento do congresso e de acção de graças dos 50 anos de independência do país.
O evento prevê, ainda, a reunião de várias figuras públicas e privadas para um momento de exame de consciência colectivo dos últimos 50 anos e uma relação dos novos tempos pós cinquentenário.
Sobre o congresso
O Congresso Nacional da Reconciliação não se destina apenas aos fiéis católicos, mas está aberto a todos os cidadãos e forças vivas da Nação. Está prevista a participação de cerca de 500 representantes de diversos sectores da sociedade, incluindo organizações religiosas, sociais, culturais, políticas e juvenis.
Objectivos do Congresso passam por proporcionar um encontro nacional de autoavaliação e de busca de novos rumos para Angola; realizar uma retrospecção histórica dos últimos 50 anos, extraindo lições para o futuro; estabelecer um compromisso nacional com o futuro da Pátria; e produzir a Carta do Cinquentenário, documento que reflectirá as correcções históricas necessárias e apresentará uma nova proposta de vida nacional.
A proposta da CEAST assenta na experiência bíblica do Jubileu, um tempo de reconciliação, perdão, devolução da dignidade e recuperação das relações comunitárias. O Congresso será composto por eventos sectoriais, denominados “jubileus particulares”, dedicados à reflexão sobre os erros e desafios específicos de cada área da vida nacional (educação, saúde, economia, cultura, política, etc.).









