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Conflitos entre as principais potências mundiais marcam palestra da Fundação Bornito de Sousa 

Numa abordagem essencialmente económica, Oliver Stuenkel, docente da Fundação Getúlio Vergas, convidado pela Fundação Bornito de Sousa, alertou aos países para que se antecipem de possíveis crises que podem advir dos conflitos entre as potências mundiais, podendo alguns afectarem mais do que a pandemia da Covid-19

Jornal Opais por Jornal Opais
13 de Junho, 2024
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Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Conflitos entre as principais potências mundiais marcam palestra da Fundação Bornito de Sousa 

O professor, que dissertou sobre os temas “Brics e o futuro da Ordem Global” e “O Mundo Pós-Ocidente”: Potências Emergentes e a nova Ordem Global”, discorreu sobre as lutas comerciais entre as grandes potências, mormente, a China, a Rússia e os Estados Unidos da América (EUA), que têm persuadido os seus alinhados a não comprarem produtos do outro lado, sob pena de bloqueio comerciais, citando, como exemplo, o caso da China, que viu muitas das suas empresas obrigadas a abandonarem os Estados Unidos.

Para o palestrante, com as restrições na venda de gás, cereais e outros bens, as crises podem vir a ser pior que a da Covid-19.

Para o palestrante, o G2O e os BRICS procuram cada uma das organizações a sua hegemonia, cada um buscando parceiros para os seus interesses.

Os BRICs, fundados, inicialmente, por dois países, nomeadamente a China e a Rússia (alinhados), que procuram enfraquecer os Estados Unidos da América, hoje, já é mais alargada, faz parte da organização o Brasil, a África do Sul e outros países.

Angola não está alinhada directamente em nenhuma destas organizações, procura fazer a sua política comercial de forma bilateral. Entretanto, disse a nova a Ordem Mundial, actualmente as discussões já são mais abertas, se comparadas com as anteriores a 1910.

“O ocidente está a perder a capacidade de determinar a agenda global, já há outros posicionamentos e as disputas das relações externas são mais paroquiais. Essa transição multipolar iniciou em 2015.

Face às disputas entre as grandes potências, os países devem anteparem-se das possíveis crises que podem afectar mais do que a pandemia da Covid-19, com as restrições de venda de gás, cereais e outros bens.

Previsões económicas do G20 2024 -2025 colocam Índia no Top 5 Entre 2024 e 2025, as previsões de crescimento económico do G20 colocam a Índia no Top 5, com um crescimento de 6,1, segue-se a Indonésia, com 5,2%, a China aparece em terceiro lugar, com 4,7%, a Arábia Saudita 3,0% e a Turquia com um crescimento previsto de 2,9%.

Participantes consideram tema pertinente

Os participantes da palestra, organizada pela Fundação Bornito de Sousa (FBS), consideram pertinente os temas escolhidos para a dissertação e pediram que Angola reflicta o seu posicionamento.

António Henriques da Silva, executivo, um dos participantes, entende que Angola tem de se posicionar sem precisar alinhamentos aos BRICs, G20 ou blocos, porque já granjeou o seu prestígio na arena internacional.

“Angola é um país com peso na geopolítica e, por isso, não pode aceitar pressões para se posicionar”, disse, acrescentando que palestras como estas devem suscitar reflexão. Já o político Isaías Samakuva afirmou que a palestra tratou de aspectos actuais que requerem uma reflexão profunda e muita prudência.

De acordo com Isaías Samakuva, há organizações que não respeitam os princípios que devem constituir a base de uma sociedade sã, por exemplo, os direitos humanos.

“A palestra foi uma lição, mas também para reflexão. Face à tendência da nova ordem global, África e, particularmente, Angola podem escolher os seus alinhamentos, mas devem preparar-se bem”, disse.

Quem também considerou oportuno e interessante a palestra é o político Higino Carneiro, tendo acrescentado ser um tema muito actual e que obriga a reflexão de Angola e dos angolanos sobre o posicionamento do país relativamente aos conflitos. Higino Carneiro defende que o mundo deve ser olhado no plural e não bipolar.

 

Por: José Zangui

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