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Chefes de Estado e de Governo africanos reúnem-se para debater alterações climáticas

Neusa Felipe por Neusa Felipe
4 de Setembro, 2023
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Chefes de Estado e de Governo africanos reúnem-se para debater alterações climáticas

A actividade vai juntar representantes de alto nível do Continente africano, para abordar temas ligados às alterações climáticas, entre os quais o aumento de financiamento de grande impacto para África, mercado de carbono e investimento na transformação de sistemas alimentares africanos

A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, participa, hoje, na Cimeira Africana sobre o Clima, que decorre de 4 a 6 de Setembro, em Nairobi, capital da República do Quênia, em representação do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.

A decorrer sob o lema “Impulsionar o Crescimento Verde e as Soluções de Financiamento Climático para África e o Mundo”, a cimeira pretende constituir-se numa plataforma que visa deliberar sobre a relação entre as alterações climáticas, a realidade do desenvolvimento de África e a necessidade de impulsionar um maior investimento para acção climática a nível mundial e, em especifico, para África.

Com previsão de reunir cerca de trinta mil participantes, incluindo Chefes de Estado e de Governo de África, ministros africanos do Ambiente, Agricultura, Energia e das Finanças, bem como os vários parceiros da sociedade civil, a cimeira é realizada com a Comissão da União Africana (CUA), para, entre outros objectivos, adoptar a Declaração de Nairobi dos Líderes Africanos sobre o Crescimento Verde e Soluções de Financiamento Climático, convergir nas prioridades comuns para discussões globais, incluindo a COP28, bem como definir e estimular reformas da arquitectura financeira internacional, partilhar inovação e aprofundar a compreensão dos desafios e oportunidades em torno da agenda climática. A organização do evento espera que a cimeira contribua para o processo de transformação económica verde do continente, para a optimização dos seus recursos humanos e naturais, e ainda a adaptação e mitigação das alterações climática.

Apostas no orçamento

O ambientalista João Buaio considera importante que os Governos apostem na melhoria das finanças públicas para fazer face aos problemas ambientais. A fonte refere que Angola, no ponto de vista de políticas, tem-se mostrado comprometida em honrar os compromissos assumidos em grandes cimeiras sobre o Clima.

No que respeita à descarbonização, por exemplo, que aponta como a grande luta dos ambienta- listas a nível mundial, João Buaio afirma que Angola tem trabalhado para a diminuição do dióxido de carbono. Segundo o ambientalista, Angola tem-se mostrado empenhada ao adoptar medidas como a instalação de centrais fotovoltaicas em algumas províncias para a produção de energia limpa.

Apontou também alguns avanços, no que respeita a legislação, mas alertou que os problemas climáticos do país estão mais relacionados com o saneamento básico. “Nós praticamente não temos um aterro sanitário, ainda temos mui- ta deficiência no orçamento para o tratamento dos resíduos, temos ainda dificuldade em reutilizar os resíduos. Estes são ainda alguns desafios ambientais que Angola tem pela frente”, disse.

À semelhança dos outros países africanos, o ambientalista defendeu a necessidade de os Estados africanos mobilizarem- se mais e apostarem na melhoria das finanças públicas para fazerem face aos problemas ambientais. “Os Estados e governos africanos têm procurado financiamento nas grandes cimeiras mundiais, porque apesar de África sofrer mais com alterações climáticas e com o impacto ambiental, quem emite mais dióxido de carbono e polui mais são os países europeus. Portanto, é chamada a Europa a responsabilidade de financiar para diminuir esse impacto ambiental”, sublinhou

Neusa Felipe

Neusa Felipe

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