Numa declaração conjunta, grupo defende o multilateralismo e faz críticas indirectas à política comercial e militar dos EUA. O bloco pede ainda a ajuda humanitária para Gaza, ao mesmo tempo em que aconselha reformas no Conselho de Segurança da ONU. Os líderes a esta 17.ª Cimeira, da qual também participa o Chefe de Estdo angolano na qualidade de Presidente em exercício da UA, condenaram ainda os ataques ao Irão, à Faixa de Gaza, à Caxemira indiana e à infraestrutura russa, durante a cúpula do bloco que teve início neste domingo no Rio de Janeiro
Nma declaração conjunta, os países criticaram também o “aumento indiscriminado de tarifas” no comércio internacional e voltaram a pedir uma reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Este este o primeiro documento assinado pela nova formação do bloco de economias emergentes, que no último ano, acatou a adesão de cinco novos países.
O grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egipto, Etiópia, Irão, Emirados Árabes Unidos e Indonésia teve o desafio de contornar as resistências internas para atingir um consenso e conseguir emitir uma declaração conjunta.
A expansão do Brics aumentou o peso diplomático do grupo, que procura representar os países em desenvolvimento do Sul Global e reforçar os pedidos por reformas nas instituições internacionais. O texto final posiciona o bloco co- mo um defensor do multilateralismo e crítico indirecto das políticas comerciais e militares dos Estados Unidos.