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Aumento da violência extrema preocupa inteligência militar africana e AFRICOM

João Feliciano por João Feliciano
26 de Abril, 2023
Em Política
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Os chefes dos Serviços de Inteligência Militar dos Estados africanos e o Comando para a África dos Estados Unidos (AFRICOM) manifestaram, ontem, em Luanda, preocupação com o aumento exponencial de focos de violência extrema, instabilidade e insegurança em várias regiões do mundo, com realce para o continente africano

A preocupação foi manifestada essa Terça-feira, 25, na abertura da Conferência de 2023 do Comando para África dos Estados Unidos (AFRICOM) com os directores de Inteligência Militar dos EUA e de África, que decorre, em Luanda, até Quinta-feira.

Na ocasião, os chefes e representantes da secreta militar de 29 Estados africanos e dos Estados Unidos consideraram que o mundo vive, hoje, um período de grandes incertezas devido à escalada de violência extrema que tem criado instabilidade e insegurança em várias partes do mundo.

Ao discursar na abertura do certame, o chefe do Serviço de Inteligência Militar de Angola, general João Pereira Massano, afirmou que as tensões na Europa Oriental, no Indo-Pacífico, no Golfo Pérsico, na península Coreana, no Tigré, no corredor do Sahel e na RDC, conformam a maior das preocupações.

Aliado a estes problemas, disse João Pereira Massano, está o impacto negativo das alterações climáticas, com sérios reflexos na economia dos Estados, das comunidades, das empresas e das famílias.

Salientou que as guerras e as alterações climáticas têm estado no topo das agendas de prioridade dos governos, das organizações internacionais, regionais, sub-regionais e um pouco por todo mundo, pelo facto de estarem em causa a segurança, a estabilidade e a soberania dos Estados. Para o chefe do SISM Angola, a ausência destes três factores significa o caos.

“E como tal, aos Estados, concretamente os decisores, compete lançar mãos aos recursos operacionais, técnicos e tecnológicos disponíveis para identificar e anular toda e qual- quer ameaça ou factor indutor destes cenários”, disse. Com isso, acrescentou, os ser- viços e chefes de inteligência militar têm a responsabilidade estratégica de auxiliar o planeamento e a decisão das lideranças políticas na defesa dos mais altos interesses do Estado.

Situação no continente

João Pereira Massano afirmou que do ponto de vista do ambiente estratégico global, a situação de segurança no continente africano tem sido marcada por convergências sem precedentes de ameaças internacionais e instabilidade. “Ameaças estas que vão desde os conflitos directos e indirectos, sendo que a rivalidade entre as superpotências, nomeadamente os Estados Unidos e a Federação da Rússia, continuam a ter forte impacto na base institucional e económica das economias em desenvolvimento”, notou.

Defendeu que a mudança gradual e notória das grandes potências em relação às normas prescritas de multilateralismo para unilateralismo, em defesa dos seus interesses nacionais, têm minado sobremaneira os mecanismos internacionais. Com isto, reiterou, a natureza duradoura do conflito na Ucrânia, geradora de múltiplos impactos na economia mundial, em particular naquelas emergentes, se vêem obrigadas a alterar ou reprogramar as suas agendas e planos nacionais de desenvolvimento.

Africom quer reforço da cooperação

Por sua vez, a sub-directora de inteligência da AFRICOM, brigadeira-general Rose Keravuori, defendeu o reforço da cooperação entre as inteligências para melhor lidar com as ameaças globais. Afirmou que o combate ao extremismo requer conciliação da diplomacia e força militar, da cooperação para alcançar os objectivos almejados. A brigadeira-general disse haver necessidade de se criar mais coligações para lidar com os mecanismos de financiamento ilícitos, tendo prometido continuar a advogar uma mais forte relação de cooperação entre Angola e os Estados Unidos e entre as inteligências dos dois países.

De igual modo, Rose Keravuori afirmou que os EUA apoiam o lugar de África como membro per- manente no Conselho de Segurança da ONU e no G20 e encorajou a promoção do espírito de cooperação entre os países africanos. O Comando dos Estados Unidos da América (EUA) para a África (AFRICOM), criado pelo Departamento de Defesa em 2007 e a operar desde 2008, coordena as actividades militares e de segurança dos Estados Unidos no continente africano os chefes dos Serviços de Inteligência Militar dos Estados africanos e o Comando para a África dos Estados Unidos (AFRICOM) manifestaram, on- tem, em Luanda, preocupação com o aumento exponencial de focos de violência extrema, instabilidade e insegurança em várias regiões do mundo, com realce para o continente africano.

João Feliciano

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