Angola participa, desde segunda-feira, 9 deste mês, na 31.ª Edição da Conferência de Montreal, no Canadá, com as intenções voltadas para o reforço das relações multilaterais, atração de investimento estrangeiro e promover o seu potencial económico no contexto das transformações globais
O evento, promovido pelo Fórum Económico Internacional das Américas (IEFA), decorre até ao dia 12 e reúne mais de 2.100 participantes e cerca de 130 palestrantes de aproximadamente 40 países.
Sob o lema “A Mudança, Um Vector de Oportunidades”, a conferência tem como pano de fundo a volatilidade dos mercados e economias em transição, mercados financeiros – com objectivos ambientais – segurança alimentar e transição agrícola, futuro da aviação civil, novas alianças comerciais, cooperação económica entre os EUA, União Europeia e Canadá, inovação tecnológica, e estratégias de captação de investimentos nos mercados emergentes.
A delegação angolana é liderada pelo secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Custódio Vieira Lopes, e marca o compromisso do país com o diálogo internacional em torno dos desafios económicos e sociais actuai – ao mesmo tempo que explora oportunidades de cooperação mutuamente vantajosas com parceiros estratégicos.
Instituída em 1994, a Conferência de Montreal é reconhecida como uma plataforma de prestígio que promove o intercâmbio entre Chefes de Estado e de Governo, representantes do sector privado, académicos e organizações internacionais.
Angola e o Canadá estabeleceram relações político-diplomáticas a 3 de Fevereiro de 1978, após o reconhecimento da independência angolana por parte daquele país da america central. Desde então, os dois Estados têm mantido uma relação de cooperação construtiva.
No plano multilateral, o Canadá apoiou Angola nas candidaturas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para os biénios 2003-2004 e 2015-2016, bem como na sua eleição como Membro Observador da Comunidade da Francofonia.
A participação de Angola na conferência insere-se num esforço contínuo de inserção activa nos grandes fóruns internacionais, visando o desenvolvimento sustentável e a diversificação da sua economia.