O director-geral adjunto da unidade de Informação financeira (UIF), António Pereira Freire dos santos, garantiu ontem, em Luanda, que angola continua a reforçar as suas capacidades de prevenção e combate ao financiamento do terrorismo, ao sublinhar que o país “é seguro” e que as instituições “estão mais coesas e alinhadas” na execução do plano imposto pelo Grupo de acção financeira Internacional (GAFI)
António Pereira Freire dos Santos falava na abertura do Workshop sobre Combater o Financiamento do Terrorismo e as Redes Criminosas nos Sectores Estratégicos, com vista à operacionalização do Plano de Acção do GAFI, que teve início esta terça- feira e que se prolonga até amanhã.
O encontro, que acontece sob chancela do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos em Angola, visa garantir o cumprimento das exigências do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI/FATF), assim como reforçar a cooperação regional, melhorar os mecanismos de investigação financeira e acelerar os passos para a saída da lista de monitorização reforçada em que o país se encontra desde Outubro de 2024. A iniciativa junta, para além de instituições angolanas, delegações da Namíbia, Zâmbia e Botsuana.
De acordo com o director-geral da UIF, Angola está a avançar de forma “significativa” no cumprimento do plano aprovado pelo GAFI após a avaliação que colocou o país na lista cinzenta. Segundo disse, “as instituições hoje já têm melhor noção do objectivo do trabalho, a colaboração é mais fluida e todos estamos comprometidos com o desafio da saída da lista”, disse, acrescentando que “é um bem maior para o país”.









