O município do Lobito celebra hoje, 2 de Setembro, 112 anos desde que foi elevada à categoria de cidade, mas enfrenta ainda sérios desafios de saneamento básico, sobretudo nas zonas periféricas. A constatação é do administrador municipal, Carlos Pacatólo, que, em contacto recente com jornalistas e fazedores de opinião, reconheceu que a recolha e deposição de resíduos sólidos está muito aquém do necessário
Segundo o governante, o número de contentores disponíveis não cobre a demanda, situação agravada por comportamentos de alguns munícipes. “Às 6h, 6h30, cada um, com a sua vassoura, tira o lixo de dentro e põe no passeio. Outros tiram do passeio e colocam na estrada”, lamentou, citando casos recorrentes em bairros como a Caponte e a Restinga.
Na zona periférica, o problema é considerado “sério”, sobretudo no bairro Cassai, onde as tentativas de transformar o ponto de trânsito de lixo em espaço funcional têm fracassado. “Seja com brigadas da província, seja a pagar parceiros, ainda temos desafios.
Muitos preferem colocar o lixo no chão, mesmo quando há contentores disponíveis”, afirmou Carlos Pacatólo. Apesar das dificuldades, o administrador garante estar empenhado em melhorar as condições de vida dos mais de 600 mil habitantes do Lobito.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela