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A estreia europeia do Presidente João Lourenço

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Janeiro, 2018
Em Política
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Passaram-se cento e tantos dias e, neste tempo, umas quantas viagens pelo interior do continente-mãe, África, para depois acontecer a primeira visita do novo Presidente da República de Angola, João Lourenço, à Europa

Por: Amadeu Rocha, em Davos (Suíça)

João Lourenço optou pela Suíça – se preferirem, Confederação Helvética – para obter o registo de primeira nação europeia visitada no seu mandato, mesmo que a sua presença não tenha tido o formato de uma acção bilateral, isto é, uma visita de Estado ao país acolhedor, como foi, por exemplo, a deslocação a Pretória (África do Sul).

Veio para participar do Fórum Económico Mundial realizado todos os começos de ano em Davos, um lugarejo que faz as delícias (e os cofres) dos organizadores por ser a estampa perfeita da Suíça gélida, com as suas montanhas de neve a derramar um branco omnipresente por ruas, becos, parques, jardins, telhados e florestas.

Foi uma estreia auspiciosa, memorável em quase tudo, até no pormenor de o Chefe de Estado se encravar no trânsito nas ruas tornadas temporariamente estreitas pelas camadas de neve acumuladas em dias de quedas de flocos brancos.

Na pequena cidade, erguida no sopé de montanhas abraçadas por toneladas de mantos brancos, circular de automóvel é dos desafios mais embaraçadores que se podem enfrentar, mais a mais quando os níveis de precipitação de neve atingiram o que não acontecia há mais de trinta anos.

«Uma hora para chegar até aqui! E estávamos num hotel que fica já aqui ao lado. O trânsito de Davos realmente…», dizia o Presidente João Lourenço ao Primeiro Ministro António Costa, entre sorrisos, pouco antes de iniciar um encontro a quatro, no sumptuoso hotel Ameron.

Mas a primeira missão na Europa de João Lourenço teve muito mais, como as cansativas nove horas de voo directo entre Luanda e Zurique e as inesperadas cinco horas na estrada até Davos, porque havia árvores caídas sobre o asfalto, resquícios de avalanches acontecidas horas antes, enfim, inúmeros obstáculos que nem uma caravana presidencial pouparam… Mas vamos ao trabalho!

O Fórum Económico Mundial de Davos, este ano na sua quadragésima oitava edição, tem como lema “Criar um futuro partilhado num mundo fracturado”. Sobre a questão, o Presidente João Lourenço tem uma ideia muito clara: “Apesar do avanço tecnológico e da expansão das redes de informação e comunicação, a sensação que temos é a de que os nossos países colaboram cada vez menos uns com os outros na construção de um mundo melhor”.

Disse-o no painel em que participou com diferentes especialistas ligados à problemática do acesso à electricidade em África, um assunto da mais alta relevância neste encontro dedicado a preocupações concretas e actuais da Humanidade. E o Presidente apontou caminhos: “Falta-nos um desígnio colectivo, capaz de criar sinergias e de mobilizar as nossas melhores capacidades”.

Angola exemplar na expansão energética Na reflexão entre especialistas da questão energética, que ocupou o Presidente João Lourenço na manhã de anteontem (Terçafeira), foi amplamente referenciado o programa audacioso que o Estado angolano tem em mãos, de construção e expansão da capacidade de geração de energia sobretudo a partir de hidroeléctricas, em que se destacam Kapanda, Laúca, Cambambe (alteamento) e Caculo Cabaça.

João Lourenço saiu da reunião com a satisfação de ouvir de grande parte dos presentes a afirmação de que Angola, no domínio do apoio à electrificação de África com trabalho concreto, “é um exemplo a seguir”. “Há países com um enorme potencial no continente para o aproveitamento das valências hídricas para produzir electricidade mas nota-se que continuam adormecidos”, foi sublinhado naquela reunião para pensar África nos seus desafios energéticos.

Os encontros, as conversas…e Portugal Já se sabia que seria assim. Davos, para o Presidente João Lourenço, contaria para uma multiplicidade de acções, desde deixar dito o que pensa sobre o pertinente desafio da energia como factor (incontornável) do seu desenvolvimento, a terminar nas reuniões com entidades de todos os quadrantes. Sintomático é o número elevado de políticos, diplomatas, empresários e intelectuais de toda a parte interessados em falar com o Chefe de Estado angolano.

Muitos, como é óbvio, não foi possível atender nas suas pretensões, por manifesta dificuldade de enquadramento na agenda, mas os que estiveram com João Lourenço abeiraramse das duas dezenas!

A reunião das reuniões, por todas as razões, foi a que realizou com o Primeiro Ministro de Portugal, António Costa, coberta por um batalhão de jornalistas que esperaram pacientemente no hall do hotel Ameron: a conversa aconteceu perto das onze da noite!

O resumo telegráfico deste encontro, o segundo em meses entre Presidente João Lourenço e o Primeiro-ministro português, António Costa João Lourenço e An-tónio Costa, depois do que ocorreu em Abidjan no passado mês de Novembro, à margem da Cimeira União Europeia-África: “é possível continuar com relações harmónicas entre Portugal e Angola mas o poder judicial luso vai ter de perceber o que está em jogo.

Angola aguarda paciente. Enquanto isso, não há visitas de Estado ao nível mais alto da governação”. Os outros encontros foram com a directora geral do FMI, Christine Lagarde; o Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa; o Presidente do Brasil, Michel Temer; o Vice Presidente da África do Sul, Ciryl Ramaphosa; o Vice Primeiro Ministro de Singapura, Tharman Shanmugaratnam; o Presidente da diamantífera russa ALROSA, Sergey Ivanov; O CEO da petrolífera italiana ENI, Emma Marcegaglia.

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