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Tshunami, o kudurista que faz baixar “malucas e menoras” com o apoio dos pais e não só?

Jornal OPaís por Jornal OPaís
1 de Setembro, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O ser humano sempre procurou manifestar-se com o objectivo de partilhar seus sentimentos e emoções. E a música, a qual se associa à dança, é, talvez, a maior manifestação cultural do homem pelo facto de, a mesma, realizarse pela linguagem oral.

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É a oralidade o esteio de quase todas as realizações de projectos humanos. A presente abordagem, visa reflectir sobre o silêncio de pais e encarregados de educação face às músicas (se é que se consideram músicas) do jovem do momento, o Thsunami, que de certo modo, leva-nos a inferir que os pais e encarregados de educação e, se calhar, também, o ministério da cultura estejam a apoiá-lo nesta partilha de músicas cujos teores não abonam para o desenvolvimento linguístico e/ou intelectual das crianças e adolescente, principalmente, e que atentam a integridade física e moral, principalmente.

Temos a plena consciência de que imputar regras ao artista é matar-lhe a criatividade, todavia é preciso que o mesmo, o artista no caso, saiba que para toda e qualquer obra há sempre uma intensão como refere Umberto Eco: Intensão da obra, intensão do leitor e a do escritor. É, ainda, importante saber que: A arte deveria chegar às crianças por meio do canto, das práticas de pintura e modelagem, pois com o tempo, também se tornariam apreciadores do belo, do estético.

Para este autor, que destacava o valor da música como essencial para a educação, pois acreditava que as canções, assim como a linguagem constituem-se em formas de expressão sendo a primeira fundamental, uma vez que tem o pode de traduzir aquilo que as palavras não conseguem revelar (Froébel citado por Zotto, 2018, p.28).

Dos dizeres de Froébel compreende-se que da música pode se esperar o agregar de algum valor para os que apreciam a música desde a dança e a linguagem, principalmente.

É música deve ter a função despertadora e humanizadora dos indivíduos. Reflictamos sobre a linguagem usada na música comeram a minha banana: A música, pela sua projecção torna-se incontrolável para o seu autor, mas a linguagem que a mesma deve encerrar pode sim, ser controlada por este.

A música «comeram a minha banana», além de apresentar uma linguagem, em nosso entender, vulgar, atenta contra a valorização da mulher como se pode confirmar com expressões como: Baixa! Vai baixa, maluca, Baixa! Baixa menora, vai baixa.

Se ela tá maluca e tá tarada e quero se estraga Associando as palavras à dança, não será erróneo que esta, é uma pornografia que, infelizmente, é apoiada e promovida pela própria mulher.

Reiteramos que, apesar de a música ser arte e que o seu autor deve sentir-se livre em fazê-la existir, é imprescindível identificar o valor que uma determinada música pode transmitir para a sociedade em geral e, para a criança em particular.

Os pais e encarregados de educação devem fazer um exercício de manter músicas desta natureza ‘‘conteudistica’’ fora do alcance das crianças, jovens, adolescentes. Que a mulher adulta saiba valorizar-se para evitar, de algum modo, a vitimização. Nesta música em particular, há deturpação da linguagem, sobretudo na incongruência entre a forma verbal quero e o seu sujeito, ela: Já tiró a peruca, já quero dança.

E quero se estraga O Tshunami não pode ser o kudurista que continue a fazer baixar mais velhas e crianças com o apoio dos pais e encarregados de educação. Diante desta reflexão, esperase que a banana do Tshunami apareça para que os nossos ouvidos respirem de algum bom silêncio, mas não semelhante ao do ministério da cultura.

Que trabalhe no jovem cantor tal como se fez como o rei do ndombolo, o já falecido Nacobeta nos tempos em que para se ser sociáveis não precisávamos de redes. A música atende a vários fins, lúdicos e reflexivos, principalmente. Logo, é fundamental que a mesma seja elaborada partindo de uma perspectiva linguística que agregue valor aos seus consumidores.

Por: Ngundji José

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