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Prémio literário ngandu como handcap para canonização de escritores no cenário livresco benguense

Jornal Opais por Jornal Opais
17 de Junho, 2024
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0

A discussão sobre a composição do cânone literário é vasta e polêmica. Como se sabe, a manutenção do cânone literário faz-se necessária, tanto para os escritores que almejam um dia participar desse selecto grupo, quanto para os leitores.

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Normalmente, quando se discute sobre o cânone, há um conjunto de escritores e obras que ficam descartados, pois, o cânone serve como que uma bússola para novos escritores e um protótipo de escrita para os leitores.

A existência do cânone dá aos leitores uma espécie de plano de leitura, que pode ou não ser seguida, e caso seja seguida pode e deve ser questionada.

O cânone não é somente uma lista de autores e obras, é uma referência para os leitores. Assim sendo, cânone literário é um conjunto de livros considerados como referência num determinado período, estilo ou cultura.

Entretanto, como se sabe, o cânone literário é composto de obras que são consideradas sagradas e os prémios literários constituemse como handcap para a canonização de obras e escritores.

Nesta senda, tratando-se da província do Bengo, é mister abordar sobre o prémio literário Ngandu, com duas edições, sendo único prémio na província com mais de uma edição, como icecap da canonização de obras e escritores na província do Bengo, no âmbito da regionalização do cânone literário.

O Prémio Literário Ngandu, instituído pelo portal Diário do Bengo (DBO), destina-se a promover e divulgar a cultura benguense e estimular a produção de obras literárias em língua portuguesa ou bilíngue e todo e qualquer concurso literário constitui-se como montra para se descobrir novos nomes e suas potencialidades.

A primeira edição foi vencida pela obra Coléricus, de Mignaldo, em 2022, e a segunda, pela obra Yolela, de Zaki Wamai, em 2024.

Sobre as duas obras vencedoras, destacam-se dois comentários importantes. Para José Manuel, prefaciador do livro Coléricus, se os políticos ouvissem os poetas, menos dificuldades teriam no exercício das suas actividades.

Pois, como defensor da maioria desprotegida, o poeta grita as injustiças, apontando caminhos solúveis. A poesia angolana contemporânea apresenta-se marcada por laivos de narração.

O poemário de Mignaldo, a olhar para os verbos de acção e pelos conectores, nota-se a narração da cólera que impede o desenvolvimento humano dos benguenses, em particular, e dos angolanos, em geral.

Trata-se de um poemário que reflecte a realidade de um território que tudo tem para dar certo desde que se adoptem medidas assertivas e inclusivas.

Quanto à segunda edição, António Kutema, no prefácio da obra Yolela, a firma que Yolela destaca a presença da província do Bengo como espaço ficcional, com uma narrativa voltada à contribuição na preservação cultural de Angola e dos angolanos num contexto das relações líquidas e virtuais, onde as mudanças são cada vez mais urgentes.

Entretanto, é possível dividir a narrativa em quatro momentos: o respeito pela entidade máxima, o sobado, na resolução de conflitos, pois, “ficou reservado para si a responsabilidade de fazer a circuncisão” (pode-se ler no conto Moxi); desobediência das meninas ao irem ao rio Dikwato sem o conhecimento e consentimento dos pais, a união dos povos após a morte da personagem Mbombo e, por fim, transformação da adolescente Yolela em líder comunitária.

 

Por: António Kutema

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