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Penso o que já foi pensado

Jornal OPaís por Jornal OPaís
18 de Setembro, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Que uma coisa seja certa: todos almejamos ser originais. Não há ninguém que queira limitar-se apenas em ser mero seguidor de rótulos e imitador dos feitos alheios. Assim, todos um dia já desejamos ser originais, isto é, ser capaz de fazer algo ou alguma coisa “independentemente de outras coisas.”(Silva, 2024).

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Nesta senda, importa reconhecer que os nossos feitos são pura inspiração de um prévio projecto mental que construímos ou de um aglomerado de reflexões internas. Portanto, nossas ideias e pensamentos seriam por assim dizer os pontenciais inspiradores dos nossos actos e invensões. Assim, seguindo a lógica, ideias próprias seriam, em última instância, produtores de feitos próprios.

Deste modo, se pensarmos o que ninguém jamais pensou, se mentalizarmos o que nunca, jamais foi imaginado pelos outros, seremos capazes de ser um agente propagador do novo e autor de algo que se pode considerar original.

Mas, quem é capaz de pensar o impensável? Quem constrói muros sem projectos? Quem é que seria capaz de projectar sem ter antes alguma possível fonte de inspiração? Já dizia Platão: “Puto quod iam cogitatum est”, ou seja, «penso o que já foi pensado».

Não podemos crer na possibilidade de sermos nós os primeiros a pensar e ideializar qualquer coisa que seja. Nossos actos são puramente resultado de todo um conjunto de inspirações naturais e artificiais que pairam em nosso vasto e humilde espaço geográfico.

Sobre isso, dizia Ellen White (1968), que todos “os nossos pensamentos são puramente inspirados nas coisas que ouvimos, lemos e vemos”. Pedro Manaça em intercâmbio acrescentaria que todas as pessoas são sensivelmente resultados “dos livros que leem e dos amigos que têm.”

Assim, não restaria a mera dúvida de que “não existe nada novo debaixo do sol, ou algo a que se possa dizer: isso aí não existia em tempos passados” [Salomão, in Eclesiastes 1:9,10]. Todos pensamos o que já foi construido em certo espaço e falamos o que já tenha soado em outros possíveis lábios.

O mundo celebra o construtor de um artifacto, não porque ele seja em pleno, o construtor, mais por ter tido a coragem de apresentá-lo de forma bela e orignal, por ter a ousadia de reproduzí-la de forma formidável e talves muito sensacional.

Em adição, é óbvio que não seja o Darwin o pioneiro de todas as ideias em volta da evolução, Galileu o mentor do heliocentrismos, Hipócritas o primeiro construtor da medicina e nem Tales o primeiro a filosofar em Mileto, ou em qualquer outro lugar.

Enfim, o diferencial está ‘ceptruado’ na ideia de que estes são os que foram capazes de reproduzir com uma certa eficiência, expressar com veemência, exteriorizar com classe e construir com lógica e autenticidade.

Assim, ninguém é plenamente dono dos seus próprios pensamentos e feitos. Voltando a Platão, Calabrez sustenta que este falando de si mesmo dizia que se “eu consegui enchergar tão alto, é porque tive de me pendurar em cima dos ombros de homens gigantes.”

Portanto, ser criador e um bom inventor, seria na verdade ser um óptimo reprodutor de inspirações alheias, ser ideialista é ser um grande visionário dos factos do mundo ao redor, ser artista, é saber transformar com classe o elemento bruto que existe.

É ser capaz de dar uma nova cor, um novo formato, as coisas que comummente estavam no anonimato. Enfim, o desafio da vida seria portanto não necessariamente buscar o protagonismo nas ideias e feitos, outrossim, seria antes de tudo ‘buscar o diferencial’ nas coisas que já existem.

Pois, por mais que tenhamos largamente a ideia de que somos os únicos donos e autores das nossas próprias visões, eu comungo da ideia de Platão e afirmo que: só “penso o que já foi pensado.”

Por: SAMPAIO HERCULANO

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