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O herói que a pátria não esqueceu

Jornal Opais por Jornal Opais
27 de Dezembro, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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O herói que a pátria não esqueceu

O General João Pereira Massano inaugurou neste dia 22 de Dezembro o edifício multifuncional, baptizado com o nome do Coronel Abel Gomes dos Santos (Lito), um militar que dedicou boa parte da sua carreira às informações militares, serviços que deram um contributo inestimável à vitória do Povo Angolano na Guerra pela Soberania Nacional e a Integridade Territorial.

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O Coronel Lito é um dos construtores da Pátria Angolana. Um combatente de excepção.

Quem era o Coronel Lito? Filho de Joaquina Quilombo e Abel Gomes dos Santos, nasceu em 1958, no Negage, quando aquela que hoje é cidade era um posto administrativo da circunscrição do Dimuca.

Mas nesse mesmo ano começou a ser construída a base aérea militar. Ficou concluída em 1960 e era a maior da então colónia de Angola. Em todo o Norte de Angola existia um aeródromo no Toto e um “campo de aviação” civil na cidade do Uíge, capital do Congo Português e que em 1955 passou a chamar-se Carmona, em homenagem ao então Presidente da República Portuguesa, General Óscar Fragoso Carmona, que visitou oficialmente a cidade. Aproveitou para inaugurar a sede do Banco de Angola e o Palácio do Governo.

O Coronel Lito ainda não tinha nascido. Mas em 1975 nasceu como combatente das FAPLA. Integrou as fileiras na então I Região Política e Militar do MPLA.

Fez a especialidade em Malanje, entre Julho e Outubro de 1976, já tinha nascido a República Popular de Angola, em 11 de Novembro de 1975. Concluída a formação, foi seleccionado para o serviço de informações militares. Começou logo a trabalhar na V Região Militar e, em 1978, foi transferido para o Comando.

Depois de frequentar o Curso de Informação e Análise, exerceu funções na Direcção Política, na qual teve o cargo de Oficial de Análise e Controlo da CIM daquela Região Militar até Agosto de 1981.

O Coronel Lito foi colocado, em Agosto de 1981, como Oficial de Informação e Análise no Posto de Comando Avançado (PCA), no Bié. De Janeiro a Julho de 1982, trabalhou com unidades militares no Cuando Cubango: Regimento de Tanques e Transportes (RTT) e as unidades estacionadas no Cuchi e Cuelei.

A sua entrega, a sua excepcional competência e o seu brio militar fizeram com que fosse chamado a assumir funções na DCIM. Em 1984, foi promovido ao posto de capitão.

O Coronel Lito foi dos primeiros a integrar o Departamento de Inteligência Militar Operativa e Estratégica na Direcção Nacional de Contra Inteligência Militar (DIMOA/DNCIM), serviços instalados na Secretaria do Presidente da República para os Assuntos de Defesa e Segurança. Foi um brioso e competente militar no comando e direcção da estrutura.

O Coronel Lito assumiu este trabalho até à extinção das FAPLA, em 1991, em consequência da assinatura do Acordo de Bicesse, no qual participou.

Trabalhou em condições difíceis no período de transição até às eleições multipartidárias. Entre 1991 e 1993 desenvolveu o seu trabalho até integrar as Forças Armadas Angolanas (FAA). O Coronel Lito executou muitas missões no exterior do país, em prol da defesa, da soberania e nas várias acções diplomáticas para o alcance da paz.

Entre essas honrosas mas espinhosas missões, é justo destacar a sua participação nas negociações para a assinatura dos Acordos Tripartidos de Nova Iorque, em 22 de Dezembro de 1988, entre Angola, Cuba e África de Sul.

Foi membro da Delegação de Angolana. Tem o seu nome ligado à execução da Resolução 435/78, que conduziu à independência da Namíbia, em 21 de Março de 1990, e pôs fim ao regime de Apartheid na África do Sul.

Também integrou a delegação angolana chefiada pelo Presidente José Eduardo dos Santos que negociou com o Presidente Mobutu, em Gbadolite.

O Coronel Lito coordenou as operações do desdobramento de forças e meios para garantir a independência da Namíbia, através do Departamento de Apoio aos Movimentos de Libertação.

Entre 1991 e 1992 ajudou a criar o GEPA (Gabinete de Estudos, Pesquisa e Análise) da Presidência da República. Em 1996, o Coronel Lito foi nomeado para os Serviços de Inteligência Externa (SIE), onde posteriormente exerceu o cargo de primeiro secretário e chefe de Unidade Operativa Externa, Junto da representação diplomática de Angola na República da Namíbia, de 1997 a 2000.

Ainda serviu na diplomacia quando exerceu o cargo de primeiro secretário e chefe de Unidade Operativa Externa, junto da representação diplomática de Angola na República do Zimbabwe, onde veio a falecer no mesmo ano.

A homenagem prestada ao Coronel Lito é uma forma de dizer aos militares angolanos e aos Heróis que se bateram na Guerra pela Soberania Nacional e Integridade Territorial que a Pátria nada lhes pede, ordena. Mas também não os esquece.

 

Por: ALBERTO KIZUA

* Tenente-General

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