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O futuro da liderança feminina em África: Podemos esperar mais mulheres presidentes?

Jornal Opais por Jornal Opais
21 de Março, 2025
Em Opinião

Março é o mês da mulher, um momento de reflexão sobre as conquistas, desafios e perspectivas para a emancipação feminina em várias áreas da sociedade.

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No contexto político africano, ainda que o poder continue maioritariamente nas mãos dos homens, o papel das mulheres tem vindo a ganhar destaque.

A presença feminina em cargos de decisão está a aumentar, ainda que de forma desigual entre os diferentes países do continente.

Mas a grande questão que se coloca é: poderemos ver mais mulheres a assumirem a presidência dos seus países nos próximos anos? Nos últimos tempos, a África tem vivido uma transformação gradual na sua paisagem política.

Apesar dos desafios estruturais e culturais, algumas mulheres conseguiram romper barreiras e conquistar espaço nos mais altos escalões do poder.

No entanto, a liderança feminina em África ainda enfrenta vários entraves, desde o conservadorismo social até à falta de apoio político e económico.

Histórico da Liderança Feminina na Política Africana A presença de mulheres na liderança africana tem sido limitada ao longo da história, mas algumas figuras conseguiram marcar a diferença.

A eleição de Ellen Johnson Sirleaf como Presidente da Libéria em 2005 foi um momento histórico, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Chefe de Estado em África.

A sua liderança não só inspirou outras mulheres a entrarem na política, mas também mostrou que as mulheres têm capacidade para governar em tempos de crise e reconstrução nacional.

Outro exemplo é Joyce Banda, que assumiu a presidência do Malawi em 2012, após a morte do seu antecessor. Apesar do seu mandato curto, a sua ascensão ao poder reforçou a ideia de que África pode e deve dar mais espaço às mulheres no mais alto cargo da nação.

Além disso, Nkosazana Dlamini-Zuma tornou-se a primeira mulher a presidir a Comissão da União Africana, demonstrando a importância da presença feminina em organismos internacionais.

A participação das mulheres nos organismos de decisão

Actualmente, a presença feminina em organismos de decisão tem crescido de forma significativa, embora desigual entre os diferentes países. Ruanda é um caso emblemático, com mais de 60% das cadeiras parlamentares ocupadas por mulheres, um recorde mundial.

Países como Angola, Senegal, África do Sul e Cabo Verde também têm dado passos importantes para a inclusão feminina na política.

Em Angola, por exemplo, o avanço da participação feminina é notável. Esperança Costa tornouse a primeira mulher a ocupar o cargo de Vice-Presidente da República, um marco histórico na política do país.

No parlamento, Carolina Cerqueira também fez história ao assumir a presidência da Assembleia Nacional. Esses exemplos mostram que as mulheres estão, cada vez mais, a assumir posições de liderança em África.

Desafios para a liderança feminina em África

Apesar dos avanços, as mulheres que aspiram a cargos de liderança em África continuam a enfrentar desafios significativos.

A estrutura patriarcal profundamente enraizada em muitas sociedades africanas ainda vê com resistência a presença feminina no poder. Muitas mulheres que entram na política enfrentam discriminação, falta de apoio financeiro para campanhas eleitorais e até ameaças de violência política.

O sistema partidário também representa uma barreira, uma vez que a maioria dos partidos políticos africanos ainda é dominada por homens. Isso torna mais difícil para as mulheres conseguirem apoios necessários para competir de igual para igual nos processos eleitorais.

Projecções para o futuro da liderança feminina em África

Apesar dos desafios, o futuro da liderança feminina em África parece promissor. O aumento da consciência sobre questões de género, o fortalecimento de organizações femininas e o crescente acesso das mulheres à educação são factores que estão a moldar uma nova geração de líderes.

A juventude feminina africana está cada vez mais engajada na política e nas questões sociais, rompendo barreiras e exigindo maior participação nos processos de decisão.

As projeções indicam que, dentro de algumas décadas, poderemos assistir a um número crescente de mulheres no topo do poder em vários países africanos.

A inclusão de mulheres em cargos de liderança não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma necessidade para o desenvolvimento do continente.

Estudos mostram que governos com maior participação feminina tendem a implementar políticas mais inclusivas e focadas no bemestar social.

A África está num processo de transformação e a liderança feminina desempenhará um papel fundamental nesse percurso.

O caminho para a igualdade de género na política ainda é longo, mas os avanços conquistados até agora dão esperança de que, num futuro próximo, veremos mais mulheres africanas a chegarem à presidência das suas nações, contribuindo para um continente mais equitativo, representativo e progressista.

 

Por: SEBASTIÃO MATEUS

Especialista em Relações Internacionais

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