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O dito e o [não] dito sobre espontaneidades da minha alma de José da Silva Maia Ferreira

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Setembro, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Tendo em conta a nota introdutória da obra, o livro “Espontaneidades da Minha Alma” da autoria de José da Silva Maia Ferreira marcou uma época: constitui não somente a primeira obra da incipiente literatura angolana, mas apareceu no momento preciso em que se afrouxaram definitivamente os antigos laços entre Angola e o Brasil (Ferreira, 2013, p. 14).

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Deste modo,José da Silva Maia Ferreira, nasceu em Luanda aos 7 de Junho de 1827. Poeta angolano possivelmente mestiço, que teve uma vida acidentada entre Luanda, Benguela, Rio de Janeiro, Estados Unidos da América e Cuba.

Inicia a poesia angolana com o livro “Espontaneidades da minha Alma: Às Senhoras Africanas” (1849), influenciado pelos românticos franceses como (Hugo, Lamartine) e pelos portugueses como (Garret, Castilho, Bocage e João de Lemos).

Pois, foi um intelectual prestigiado e, colaborador do Almanach de Lembranças, entre outras publicações.

Daí que, é considerado um dos pioneiros da literatura angolana. O livro Espontaneidade da Minha Alma aproxima-se ao Livro da Minha Alma de João d’ Amboim sob vários aspectos, além do título e da data, Maia Ferreira pretente como Aboim cantar três temas: Deus, Pátria e Amor.

A obra “Espontaneidades da minha Alma” de José da Silva Maia Ferreira, literariamente, enquadra-se no segundo período da literatura angolana.

Assim, se, por um lado, a obra de Maia Ferreira assinala o fim de um período, por outro ela inaugura a Literatura Africana de Expressão Portuguesa.

Com efeito, ao que parece, o seu livro foi o primeiro publicado na África então portuguesa por um filho do país (…) (Ferreira, 2013, pp. 15-16).

Portanto, no poema de Maia Ferreira, escrito posteriomente ao célebre poema de Gonçalves Dias, temos em contrapartida o termo “só”, como sentimento inverso ao do poeta brasileiro, uma vez que este exalta sua terra, enquanto Maia Ferreira a inferioriza quando posta em comparação com a do colonizador, como é perceptível nos versos: “Minha terra não tem os cristais/ dessas fontes do só Portugal” e ainda: “Em seus campos não brota o jasmim,/ Não matiza de flores seus prados/ Não tem rosas de fino carmim,/ Só tem montes de barro escarpados” (Ferreira, 2013, p.35).

Por conseguinte, nos versos do poeta angolano, entretanto, o que se nota é que, além do sentimento de inferioridade, ele inveja a pátria alheia. Com tal complexo, até tenta igualar sua terra a Portugal, já que nela também esteve e suas belezas foram por ele contempladas, como se pode perceber na obra do Poeta.

Outrossim,mostra estima pela pátria brasileira, a qual conhece e nela reside mais tempo do que em sua terra natal.

Em suma, referese ainda, diretamente, a características e lugares do Rio de Janeiro, como terra- referência, comparando-a com sua pátria, como se pode comprovar nestas passagens: Também invejo o Brasil Sobre as águas a brilhar, Nesses campos mil a mil, Nesses montes dalém-mar.

Invejo a formosura Desses prados de verdura, Inspirando com doçura O Poeta a decantar (Ferreira, 2002, p. 31).

 

Por: Miguel Chivela Faustino

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