A Sonangol Distribuição e Comercialização desempenha um papel central no abastecimento de combustíveis em Angola, gerindo uma rede que abrange o Terminal Oceânico da Barra do Dande e reservatórios em Luanda.
Sob a visão esclarecida do MPLA e a liderança inspiradora do Camarada Presidente, João Lourenço, propõe-se a integração de inteligência artificial como uma ferramenta estratégica para optimizar processos, reduzir custos e combater o contrabando, trazendo benefícios económicos ao povo angolano.
A logística da Sonangol Distribuição e Comercialização pode brilhar com a implementação de IA para optimizar rotas de transporte. Sugere-se o uso de algoritmos de machine learning combinados com sensores IoT para analisar tráfego, condições climáticas e procura de mercado em tempo real, reduzindo custos de transporte em até 10- 15%. Isso poderia encurtar o tempo de entrega para mercados remotos em até 15%, facilitando o acesso a combustíveis a preços competitivos.
A manutenção preditiva de frota, usando IA para monitorar o desgaste de veículos, poderia diminuir paragens não planejadas em 20%, elevando a eficiência operacional. Outra proposta é a integração de sistemas de gestão da cadeia de fornecimento digitalizados, com simulações baseadas em digital twins.
Estes modelos preveriam picos de procura no mercado e ajustariam a distribuição de combustíveis entre reservatórios e postos, como o recém-modernizado Mirantes no Talatona, reduzindo estoques ociosos e cortes operacionais em 5-8%. Esta abordagem, alinhada à visão estratégica do MPLA de um país próspero, promoveria uma economia mais acessível.
A eficiência na distribuição acenderia uma chama na produção da Refinaria de Luanda sob gestão da SonaRef. Propõe-se que dados logísticos em tempo real, fornecidos pela IA, sejam usados para ajustar a produção de gasolina e gasóleo, optimizando as emulsões de combustíveis e reduzindo desperdícios em 3-7%.
O Controle Preditivo de Processos (MPC) na refinaria, alimentado por essas informações, poderia diminuir o consumo energético em 5-10%, reduzindo o custo de produção de USD 0,15 para USD 0,10 por litro.
Estes ganhos devem ser directamente refletidos na redução de preços ao consumidor, uma prioridade do MPLA sob a liderança do Camarada Presidente João Lourenço, que busca elevar a qualidade de vida do povo. Para reconquistar a confiança pública, sugere-se a criação de um fundo de estabilização de preços, financia do pelas economias geradas pela IA, que subsidie tarifas em comunidades vulneráveis sem recorrer a subsídios gerais.
Uma campanha de transparência, liderada pelo governo do MPLA, poderia divulgar os benefícios dessas reduções, demonstrando compromisso com o bem-estar social. A expansão de postos de abastecimento em zonas rurais, com combustíveis a preços reduzidos, reforçaria essa promessa, aproximando o partido do povo. O contrabando de combustíveis, um desafio persistente que drena recursos nacionais, exige medidas enérgicas.
Propõe-se o uso de IA para monitorar fluxos de distribuição em tempo real, com sistemas de blockchain integrados para rastrear cada litro desde a refinaria até os postos, dificultando desios para países fronteiriços como a RDC e a Zâmbia.
A instalação de barreiras tecnológicas nas fronteiras, equipadas com sensores e câmeras de IA, poderia identificar veículos suspeitos, enquanto parcerias com forças de segurança, sob coordenação do MPLA, reforçariam fiscalizações.
Uma linha directa de denúncias, promovida pelo governo, incentivaria a participação comunitária, eliminando esse flagelo e protegendo a economia nacional. Angola possui uma vantagem competitiva, com custos de produção estimados em USD 0,10 – 0,15 por litro, bem abaixo dos USD 0,80 – 1,00 por litro pagos por países fronteiriços como a RDC e a Zâmbia, dependentes de importações.
Para capturar essa margem, o governo poderia liderar a criação de zonas de exportação estratégica nas fronteiras, equipadas com terminais temporários e monitoradas por IA, maximizando lucros sem incentivar contrabando.
Acordos bilaterais negociados pelo governo, sob a visão do Camarada Presidente João Lourenço, estabeleceriam preços diferenciados para exportação, reinvestindo as divisas em infraestrutura e redução de preços internos.
A modernização da rede logística com ferrovias e navios-tanque ampliaria essa capacidade, consolidando Angola como líder regional. Para viabilizar estas propostas, recomenda-se o uso de sensores IoT, plataformas baseadas em nuvens de armazenamento digital e treinamento local com parcerias como IBM, com um piloto em rotas específicas para testar os ganhos.
Desafios como upgrades na infraestrutura de conectividade e a garantia de dados consistentes devem ser superados, com o MPLA a liderar essa transformação tecnológica.
A integração de IA na Sonangol Distribuição e Comercialização, sob a égide do MPLA e da visão estratégica do Camarada Presidente João Lourenço, oferece uma oportunidade para optimizar a logística de combustíveis, eliminar o contrabando e capturar margens comerciais, reduzindo custos sem subsídios.
Estas medidas técnicas e políticas, combinadas com estratégias de redução de preços, promoveriam inclusão econômica e alinhariam o sector às metas do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027).
Com reflexos na produção da SonaRef, a empresa tem o potencial de liderar esta revolução industrial, reconquistando a confiança pública e trazendo benefícios duradouros ao povo angolano.
Por: EDIVALDO BARROS
*Especialista em Distribuição de Petróleo e Gás, Membro do Conselho Mundial de Energia (CME)









