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Não se aprende o inglês nas escolas: uma teoria maquiavélica de falta metodológica

Jornal OPaís por Jornal OPaís
3 de Setembro, 2025
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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A língua inglesa passou a ser a língua franca mundial, pois, para quem não partilha a mesma língua nativa, poderá usa-la para manter a comunicação, e ela é falado por muitos em qualquer lugar do mundo.

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Existem vários factores que levaram com que ela se tornasse a língua de emergência universal, uma delas que conhecemos é o poder econômico dos Estados Unidos das Américas.

Mas este não é o nosso real interesse de hoje, pois, já abordamos deste assunto nas edições passada. Em Angola, o Inglês é ensinado a partir do I° Ciclo do Ensino Secundário ao ensino Superior.

Mas ainda assim, encontramos uma série de dificuldades no aprendizado do mesma. Como é possível, alguém aprender durante seis (6) anos ou mais e continua com problemas básico da língua? A falta de materiais suficiente, a pobreza do programa e o tempo insuficiente tem sido os feedback de muitos que lidam com o inglês na sala de aula.

O viver de “culpabilização” é recorrente em todos os sectores, ainda mais no sector educacional. Hoje por exemplo, os próprios professores dizem que “Não se aprende inglês nas escolas” Justificando-se por algumas razões já mencionadas.

Vejamos, o inglês é ensinado como Língua Estrangeira no nosso contexto – Art. N° 19 – CRA), e o real objetivo da mesma é fazer com que os estudantes tenham, não só noções básicas como também manter a comunicação eficaz e equivalente ao seu nível, promovendo desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, audição e fala.

Em pleno mundo actual, a falta de materiais didácticos de inglês não seria uma justificativa para quem diz ser professor de língua inglesa, pois para quem é formado em Metodologia de Ensino do Inglês, tem noção de que, o próprio professor pode criar/fazer os mesmos, utilizando cartolinas, objectos reais como frutas, materiais escolares… O ensino do Inglês não é limitada apenas em gramática, uma vez que, o que se nota é o excesso de informação sobre o uso da gramática em inglês.

Não é errado ensinar a gramática, mas também não é bondoso ter sempre gramática e se esquecer de outros elementos. O maior desafio de ensinar o Inglês como língua estrangeira sempre foi nas escolas e não nos centros de formações de línguas, ainda que o objetivo é a mesma. Por esta razão, as metodologias são as mesmas, mas a criatividade dependerá do contexto.

Nas escolas por exemplo, o uso excessivo do Português “Grammar Translation Method” para o ensino do Inglês não é católico para o desenvolvimento da fala e escuta, e este método já anda ultrapassado, não ajuda muito o estudante a conseguir atingir os objectivos.

Justificamos o uso do “GTM” para facilitar a compreensão dos estudantes, segundo alguns, os estudantes não falam Inglês, então é preciso falar Português, para que eles entendam. Alguém que queira comer arroz, não vai comprar fuba.

Quero dizer, para o desenvolvimento da fala é necessário que os estudantes tenham o “input” suficiente do próprio Inglês, usando técnicas que facilitam a compreensão, não necessariamente o Português, como gestos, expressão facial… Criticamos os estudantes até ao ponto de chamá-los preguiçosos por não dominarem o inglês a partir das escolas, esquecendo das nossas fracas metodologias aplicadas enquanto professores de inglês.

Reclamamos dos tempos por não serem suficientes para o ensino do inglês, mesmo assim, com os poucos minutos que temos nem se quer uma atividade conseguimos realizar. Não podemos aplaudir estes dizeres, pois, mostra a fraca potencialização do capital humano, sobre tudo quando estes dizeres pertencem aos professores.

É possível sim aprender Inglês nas escolas, embora os números continuam ínfimos, mas temos bons exemplos. A gestação de uma sala de Inglês é diferenciado a do Português, tal modo como as actividades. Por tanto, é necessário um treinamento aos professores da língua inglesa para não infernizar o real objectivo do Inglês como língua estrangeira nas escolas.

Por: CAPELA JOÃO NDUNGIDI

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