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Na onda das aparências

Jornal Opais por Jornal Opais
6 de Janeiro, 2018
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Ensina-nos um ditado, que devemos juntar a fome com a vontade de comer. É a melhor maneira de unir interesses e aproveitar as oportunidades. Assim podem ser atendidos dois desejos num único lance. Muito provavelmente, tivera ocorrido este pensamento quando a ministra da Cultura solicitou ao Presidente da República um espaço na sua agenda de trabalhos para receber em audiência individualidades representativas da classe artística do nosso país.

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Ainda na fase de namoro ao eleitorado, João Lourenço auscultou a classe artística e deu sinais da sua sensibilidade para a necessidade de maior dignificação dos agentes e das associações culturais. Sedimentou o seu engajamento, quando, em gesto de agradecimento, recebeu os músicos que actuaram no primeiro banquete oficial após a sua investidura como mais alto magistrado da nação. Foi, por isso, uma tirada de mestre do titular do poder executivo programar este encontro para o primeiro dia de trabalho do novo ano. Afinal, a cultura, pela sua transversalidade, corporiza, nas suas mais diversas disciplinas, a lógica da maturidade e da genialidade no processo de afirmação da nossa identidade e auto-determinação.

Precisamos dedicar uma atenção especial aos seus arautos com a implementação de políticas atinentes à promoção do génio criativo, protecção dos direitos autorais e conexos, a atribuição de incentivos e bolsas de formação artística, bem como assegurar o registo da propriedade intelectual. Haverá sempre interesse em conversar, quanto mais não seja para entender as causas da incapacidade na execução prática e eficaz dos programas de governação consignados ao sector cultural. Fica bem para a fotografia ver os artistas recebidos no palácio presidencial sem lhes ser exigido um “dress code” formal, mas levando um rendilhado de temas sérios para tratar em amena cavaqueira com o chefe de Estado. É uma demonstração de abertura, mas não necessariamente a solução dos grandes problemas que afectam este segmento da nossa sociedade.

Uma postura menos preciosista, onde não ficassem tão patentes as dificuldades em levar à Colina de São José uma amostra mais expressiva e diversificada da classe artística angolana, proporcionaria condições para a produção de contribuições mais abalizadas e dentro da realidade e dificuldades de cada modalidade. Não é possível entender por que razão os vários diplomas legais, como a Lei do Mecenato e o regulamento sobre a organização e exercício da actividade das entidades de gestão colectiva, por sinal devidamente regulamentadas, continuam na prateleira e em desuso.

Nunca mais tivemos referências sobre o processo de atribuição das carteiras profissionais aos artistas, iniciado a 1 de Maio de 2012, fruto de diligências efectuadas pela União Nacional de Artistas e Compositores junto do governo. Desde o ano de 2008 que o governo aprovou a atribuição de uma pensão de reforma a todos os criadores nacionais com mais de 35 anos de carreira ou 60 anos de idade mas, volta e meia, ouvimos apelos para a sociedade acudir com doações nomes sonantes da nossa cultura, quando fustigados por carências sociais ou acossados por uma enfermidade. Não podemos fazer tábua rasa. Estão aqui aspectos de elevada pertinência como fonte para discussões menos românticas. E sopram bons ventos para amainar as euforias e recuperar a humildade.

Não podemos nos ater nas aparências, levando sempre as mesmas vozes, como se fossem os únicos com estaleca para transmitir a mensagem do colectivo. João Lourenço ainda ajudou quando pediu organização e união aos artistas. Ele tem percepção dos descompassos e desencontros da nossa comunidade artística. Os que estão em Luanda, ou os que fazem mais estrondo durante as temporadas nas suas segundas pátrias, fazem esquecer os milhares que produzem cultura pelo país. Aqueles que não tendo cachés chorudos palmilham por veredas incontinentes e sem grandes esperanças de terem as suas obras reconhecidas e promovidas.

Enquanto uns sonham com a fábrica de discos, outros querem somente um atelier para pintar os seus quadros ou produzir as suas peças de artesanato, dispor de uma sala de espectáculos com o mínimo de equipamentos para receber sessões musicais, teatrais ou de poesia. Querem somente fazer arte para dar vazão à sua liberdade de exprimir sonhos e contribuir para o fortalecimento da nação. Será que os que lá estiveram conseguiram esquecer-se deles mesmos e encarnaram os sentimentos e inquietações da maioria? Oxalá tenham conseguido!

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