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I- Diálogo: Entre angolanidade, sob as lentes da interpretação semântica, preconceito sociolinguístico e democracias e suas liberdades

Jornal Opais por Jornal Opais
16 de Fevereiro, 2023
Em Opinião
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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I- Diálogo: Entre angolanidade, sob  as lentes da interpretação semântica,  preconceito sociolinguístico  e democracias e suas liberdades

Reportagem sobre a fome na província do Cunene.

Apresente comunicação funda-se sob o escopo relacional entre vectores: angolanidade, preconceito sociolinguístico e democracias e suas liberdades que na presente partilha são sustentados pela dialéctica da interpretação semântica.

Pretendemos aferir o valor semântico da angolanidade, preconceito sociolinguístico, democracias e suas liberdades.

Logo, implica a transferência da forma lexicográfica ao sentido que as mesmas incorporam em função das leituras interpretativas e da capacidade cognitiva dos diferentes agentes sociais que pensamos que variam conforme o imaginário de cada grupo etnolinguístico.

Dito isto, as comparações retóricas que se levantam, primeiro, aludem a parte para a parte, por exemplo, será que os agentes sociais de Luanda e os do Cunene têm a mesma percepção semântica em relação à democracia?

E estende-se a todos para todos, o que é democracia em Angola é também no Brasil?

Aproveitamos recorrer ao signo linguístico no sentido de sublinharmos que a interpretação semântica sobre a angolanidade, preconceito sociolinguístico, democracias e suas liberdades assentam-se também no funcionalismo tri-relacional entre a construção do conceito, imagem acústica e o sujeito ontológico.

Assim sendo, notar-se-á por via de uma leitura analítica, em Angola, podemos concluir, mesmo que de forma embrionária, que o valor semântico da democracia tem sido significativamente reduzido à bipolarização ideopartidária.

Relativamente às democracias e suas liberdades temos de estancar a violência simbólica que se manifesta por meio da instrumentalização da própria democracia: a intolerância política, o excesso de zelo estruturante, a não separação dos actos que fundamentam a existência da democracia e o extremismo na relação existente entre o discurso e prática são mecanismos da anulação do outro, estigmatização e da inviabilização dos processos evolutivos da democracia.

Por isso que, a bipolarização ideopartidária remete-nos à imperatividade da desconstrução categorial e cognitiva por via da inter pretação semântica das relações existentes entres as construções ideológicas e a angolanidade.

Todavia, é fundamental que os processos de desconstrução categorial, sensitiva e cognitiva ocorram sob o prisma da contra argumentação dos efeitos anulativos advindos da ideopartidarização da angolanidade, da democracia, do preconceito sociolinguístico.

Pois que, tem-se passado ilusões identitárias que desembocam na coerção social e cultural que fomentam condições para a massificação de lentes ideo-programadas.

As referidas lentes, pensamos que se manifestam por meio da estigmatização, preconceito sociolinguístico, construções de inversões nos diferentes processos de socialização em que se inclui por via da exclusão.

Dito isto, importa-nos sublinhar que toda esteira antropológica angolana foi forjada por um longo processo de coerção conceptual e ideo-identitário que, hoje, se reflete nos modos funcionais por via sistemática e estrutural de como se concebe, de como se interpreta, angolanidade, preconceito sociolinguístico, democracias e suas liberdades, e, sobretudo, de como se projecta o angolano na sua extensa esteira etnocultural.

Nesta óptica, a pluralidade e as contradições epistemológicas são características intrínsecas à natureza humana e, sobretudo, ao campo do saber racional, logo, contribuem significativamente para sustentabilidade da democracia.

Assim sendo, pensamos que a democracia não pode ser uma via de estanque das falas de outros segmentos nem um espaço teórico da razão da maioria.

Portanto, como acto de singularidade de manifestação sociolinguística assente nos pilares do livre arbítrio racional.

 

Por: HAMILTON ARTES

 

Escritor, crítico literário e mestrando em Língua Portuguesa

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