Apaz é um bem inalienável. A sua promoção conta com a cultura de não-violência, respeito e compreensão. Acções pessoais, como ouvir e promover o diálogo nas comunidades, pacificam os espíritos.
No entanto, combater as assimetrias e aumentar os valores de justiça social aumentam o amor ao próximo. Isto, querendo ou não, fortalece a capacidade de perdoar e ser perdoado.
Por isso, a diplomacia, sendo sinónimo de paz, diálogo e reconciliação, tem contribuído significativamente para a resolução de conflitos no continente africano e arredores.
Deste modo, Angola, pelos anos amargos de conflito armado que viveu, é um exemplo de superação e carrega consigo uma vasta experiência na resolução de conflitos.
Com a assinatura dos acordos de paz em 2002, o país assume e vai assumindo, com responsabilidade, o papel de mediador e facilitador de processos de paz em África.
Portanto, na conferência sobre o papel da diplomacia angolana na conquista da Independência Nacional, em Luanda, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, adiantou que “este feito é prova de que uma diplomacia presidencial activa constitui o principal motor de uma política externa actuante”.