Nos dias que correm, os blocos políticos e económicos têm um papel importante na vida pública e privada dos Estados. Para além de fortalecerem as nações, promovem a cooperação.
No entanto, estimulam o desenvolvimento e, ao mesmo tempo, a integração regional. Pois, garantem mais mobilidade nas negociações de interesse local e regional.
Para o efeito, a concertação de posições diplomáticas, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com o objectivo de alinhar assuntos de interesse colectivo, teve destaque paralelo em Nova Iorque, EUA, na 80.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O português, por ser a sétima língua mais falada no mundo, com cerca de 265 milhões de falantes e ser um veículo de cultura e identidade, segundo dados da organização.
Nas terras do Tio Sam, os membros da CPLP, entre vários pontos do encontro, analisaram a possibilidade de tornar o “verbo de Camões” como língua oficial da ONU para além das já existentes.
No local, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, fez parte dos trabalhos em nome do Estado angolano, sendo que a presidência rotativa da CPLP, a cargo de São Tomé e Príncipe, também mereceu atenção dos membros.