O país viveu esta semana três intensos dias de caos, de incertezas, de luto, de dor, de perdas incalculáveis na sequência da paralisação promovida pelos taxistas por conta do aumento do preço dos combustíveis, mormente o gasóleo.
A manifestação é um direito garantido constitucionalmente, daí nada de anormal houve na intenção dos guerreiros da via, que dia e noite são os transportadores de milhares de angolanos que usam esse serviço como o meio de locomoção.
Todavia, o aproveitamento por trás desta paralisação não teve contornos positivos, deixando tristeza e, acima de tudo, centenas de angolanos, sobretudo jovens, no desemprego.
Voltamos à normalidade, do ir e regressar, mas não teremos a mesma paz “prato” em razão da irresponsabilidade de uns tantos, que confundiram paralisação com manifestação. Até rima, mas não fica bem.